segunda-feira, 27 de maio de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE VI

Virada Cultural



É um evento anual promovido desde 2005 pela prefeitura do município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura tendo o apoio de vários parceiros artísticos e institucionais. Com o intuito de promover na cidade 24 horas ininterruptas de eventos culturais, como espetáculos musicais, peças de teatro, exposições de arte e história, entre outros.

Inspirada no festival francês Noite Branca (em francês: Nuit blanche), que acontece todos os anos em Paris desde o ano de 2002, a Virada Cultural convida a população a ocupar o centro da cidade, incentivando o convívio social através da cultura e possibilitando o acesso a diversas formas de arte às diversas classes sociais, além de buscar reverter o esvaziamento da região central de São Paulo.

O evento possui palcos temáticos como a Avenida São João (Rock Nacional), Praça da República (Samba), Largo do Arouche (Estilo Popular) e a Estação Júlio Prestes (MPB). Durante toda a realização, o Metrô de São Paulo permanece aberto em tempo integral para que os participantes possam se deslocar entre os diversos palcos e assistir às apresentações espalhadas por toda a cidade.

O evento foi criado em 2005 durante a gestão Serra-Kassab visando oferecer gratuitamente para a população, atrações artísticas e culturais, durante 24 horas de programação cultural. Em sua primeira edição, a Virada trouxe a proposta de realizar atividades em toda a cidade utilizando equipamentos da Prefeitura, como as unidades do Centro Educacional Unificado, e parceiros, como o Serviço Social do Comércio e o Governo do estado de São Paulo.

A proposta inicial permaneceria em outras edições. A escolha do mês de realização se mostrou, contudo, inadequada por conta dos altos índices pluviométricos característicos da primavera. A festa deu origem a Virada Cultural Paulista, que segue um modelo semelhante e acontece em vários municípios do interior de São Paulo.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE V

Lollapalooza


É um festival de música alternativa que acontece anualmente, é composto por gêneros como rock alternativo, heavy metal, punk rock, grunge e performances de comédia e danças, além de estandes de artesanato.

Também fornece uma plataforma para grupos políticos e sem fins lucrativos. O Lollapalooza tem apresentado uma grande variedade de bandas e ajudou a expor e popularizar artistas como Amy Winehouse, Alice in Chains, Tool, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam, The Cure, Primus, Rage Against The Machine, Soundgarden, Arcade Fire, Nine Inch Nails, Nick Cave, L7, Janes Addiction, X Japan, The Killers, Siouxsie and the Banshees, The Smashing Pumpkins, Muse, Hole, 30 Seconds To Mars, The Strokes, Arctic Monkeys, Foo Fighters, Green Day, Lady Gaga e Fun.


Concebido e criado em 1991 pelo cantor do Jane's Addiction, Perry Farrell, como uma turnê de despedida para sua banda, o Lollapalooza aconteceu até o ano de 1997 e foi revivido em 2003. Desde a sua criação até 1997 e em seu renascimento em 2003, o festival percorreu a América do Norte.

Em 2004, os organizadores do festival decidiram ampliar a permanência do festival para dois dias por cidade, mas a fraca venda de ingressos forçou o cancelamento da turnê de 2004. Em 2005, Farrell e a Agência William Morris fizeram uma parceria com a empresa Capital Sports Entertainment (atual C3 Presents), sediada em Austin, no Texas, e reformularam o festival para o seu formato atual, como um evento fixo em Grant Park, Chicago, Illinois.

Em 2010, foi anunciada a estreia do Lollapalooza no exterior, com um ramo do festival sediado em Santiago, no Chile, em 2 e 3 abril de 2011, onde estabeleceu uma parceria com a empresa chilena Lotus.

Em 2011, a empresa Geo Eventos confirmou a primeira versão brasileira do evento, que foi sediada no Jockey Club, em São Paulo nos dias 7 e 8 de abril de 2012.

Foi anunciado que o primeiro Festival Lollapalooza será realizado na Europa em setembro de 2015, na capital alemã, Berlim, no histórico Aeroporto Tempelhof.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE IV

Monsters Of Rock


O Monsters Of Rock é um festival de heavy metal e hard rock que acontece anualmente em diversos países como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Suécia, Itália, França, Argentina, Bélgica, Polônia, Chile, Brasil e a ex- União Soviética. Sendo um dos festivais mais notáveis do mundo, já receberam grandes atrações como: AC/DC, Kiss, Judas Priest, Motörhead, Ozzy Osbourne, Ronnie James Dio, Saxon , Rainbow, Helloween, Iron maiden. O Monsters of Rock foi criado em 1980 pelo promotor Paul Loasby que, juntamente com Maurice Jones, queria um festival apenas com bandas de hard rock e heavy metal. O local escolhido foi uma pista de corrida em Donington Park, localizada ao lado da aldeia de Castle Donington, em Leicestershire, Inglaterra. O local era desconhecido, mas a facilidade de transportes de todas as partes do país e o nível do solo inclinado, que permitia uma ótima visualização para o público em todo o local, influenciaram em sua escolha.

O line up dos primeiros anos do Monsters consistia em uma mistura de bandas britânicas e internacionais e o sucesso foi instantâneo, com um público de 35 mil fãs presentes. Concebido como um evento único, já no primeiro ano nasceu a ideia de transformar o festival em uma atração anual. Ao longo dos anos, os números do público continuaram a crescer, chegando a 107 mil pessoas em 1988, quando dois fãs morreram durante um show do Guns 'n Roses – logo após o começo do show, houve uma precipitação de público em direção ao palco. 

Inicialmente, a culpa foi atribuída ao tamanho da multidão, mas depois chegou-se à conclusão de que o clima úmido, chuvas e muita lama, em um terreno inclinado, favoreceram o incidente. Em consequência disso, o festival foi cancelado no ano seguinte, retornando em 1990 com uma limitação de público de 75 mil pessoas. O festival continuou como o principal evento de hard rock na Grã-Bretanha na década de 90, mas teve um segundo cancelamento, em 1993, devido à incapacidade de se encontrar um forte headliner para a edição daquele ano. Em 1995, o festival se viu em uma situação semelhante, e teve que fazer um acordo com o Metallica, que pediu controle sobre o evento, ganhando o nome de “Escape from the Studio”. Em 1996, Ozzy Osbourne e Kiss encabeçaram o line up e embora na época se anunciassem planos para estender o festival em um evento de dois dias, a partir de 1997 o Monsters não voltou a acontecer 

Em 2006, o festival foi revivido na Inglaterra em edição única, tendo o Deep Purple como headliner e Alice Cooper como convidado especial. Até hoje, a única banda a encabeçar o festival mais de duas vezes foi o AC/DC, em três ocasiões: 1981, 1984, 1991. O sucesso do Monsters foi tanto que a partir de 1983 o festival começou a ganhar versões internacionais - Alemanha, Suécia, Itália, Eua, Holanda, Espanha, França, Hungria, Bélgica, Áustria, Polônia, Rússia, Brasil, Chile e Argentina. 

Monsters of Rock no Brasil


No Brasil, o Monsters teve sua primeira edição realizada no dia 27 de agosto de 1994, no Pacaembu, tendo como atrações Kiss, Slayer, Black Sabbath, Suicidal Tendencies, Viper, Raimundos, Angra e Dr. Sin. A segunda edição, também realizada no Pacaembu, em 2 de setembro de 1995, trouxe como atrações Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Faith No More, Megadeth, Therapy, Paradise Lost, Virna Lisi, Clawfinger e Rata Blanca. O Pacaembu foi novamente palco do festival em 24 de agosto de 1996, quando tocaram o Iron Maiden, Skid Row, Motörhead, Biohazard, Raimundos, Helloween, King Diamond, Mercyful Fate e Héroes del Silencio. Em 1998, no dia 26 de setembro, na Pista de Atletismo do Ibirapuera, aconteceu a quarta edição do festival no país, tendo nos palcos a presença das bandas Slayer, Megadeth, Manowar, Dream Theater, Saxon, Savatage, Glenn Hughes, Korzus e Dorsal Atlântica.


Em 2013 aconteceu a quinta edição brasileira do Monsters of Rock, na Arena Anhembi, nos dias 19 e 20 de outubro, com dois dias de apresentações e dois palcos, e a presença das bandas Aerosmith, Whitesnake, Slipknot, Korn, Limp Bizkit, Killswitch Engage, Hatebreed, Gojira, Ratt, Buckcherry e Queensrÿche. Em 2015 foi realizada a sexta edição brasileira do festival. O público foi bem menor que a edição anterior, apenas 35.000 pessoas. Nos dias 25 e 26 de abril, se apresentaram as bandas Ozzy Osbourne e Judas Priest se apresentando nos dois dias. O Motorhead teve sua apresentação curta devido à ausência de Lemmy que passou mal e não pode subir. A banda teve que improvisar fazendo uma jam com a banda Sepultura (banda). Black Veil Brides teve também seu show curto devido à reprovação de maior parte do público que o recebeu com vaias. Rival Sons, Coal Chamber, Primal Fear, Kiss, Judas Priest, Manowar, Accept, Unisonic, Yngwie Malmsteen e Steel Panther.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE III

Rock in Rio 

Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário brasileiro Roberto Medina pela primeira vez em 1985, sendo, desde sua criação, reconhecidamente, o maior festival musical do planeta.

Foi originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome. Tornou-se um evento de repercussão a nível mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição fora do Brasil em Lisboa, Portugal.

Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve 18 edições, sete no Brasil, sete em Portugal, três na Espanha e uma nos Estados Unidos. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid.

Primeira Edição

O Rock in Rio foi realizado pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro, Brasil entre 11 e 20 de janeiro de 1985 em área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados que fica próximo ao Riocentro, na Barra da Tijuca, ficou conhecido como "Cidade do Rock" e contava com o maior palco do mundo já construído até então: com 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender a quase 1,5 milhão de pessoas - o equivalente a cinco Woodstocks - que frequentaram o evento.

A grande fama do evento deveu-se ao fato de que, até sua realização, as grandes estrelas da música internacional não costumavam visitar a América do Sul, pelo que o público local tinha ali a primeira oportunidade de ver de perto os ídolos do rock. Logo depois do fim do Rock in Rio , a "Cidade do Rock" foi demolida por ordem do então governador do estado do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. A organização do festival pediu ocupação provisória do terreno, com o intuito de manter a sua posse, após o fim do evento, caracterizando invasão de propriedade pública. No entanto, Leonel Brizola decretou sua demolição para efetuar a reintegração de posse do terreno patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. 

Rock in Rio I - 1985 

AC/DC: O grupo australiano exigiu como condição para poder tocar no festival: usar um sino de meia tonelada, tocado pelo vocalista Brian Johnson na canção "Hells Bells". O aparato veio de navio, porém, era muito pesado para a estrutura do palco, obrigando um dos cenógrafos do festival a fazer, secreta e apressadamente, um sino de gesso para a ocasião. A banda interrompeu as gravações do disco Fly on the Wall, que seria lançado meses depois, para tocar no festival, como parte da turnê do disco Flick of the Switch (1983). O encerramento do show foi marcado pelo disparo de dois canhões, um de cada lado do alto do palco, em "For those about to rock".

Os Paralamas do Sucesso: O trio carioca de rock brasileiro foi considerado a grande revelação do festival promovendo o seu segundo disco, O Passo do Lui. Convidados de última hora, não puderam convidar banda de apoio ou construir cenário - a decoração era apenas um vaso com uma palmeira. Durante o show, criticaram a plateia que vaiou as outras bandas brasileiras e homenagearam a ausência de bandas paulistas no evento executando "Inútil", do Ultraje a Rigor. O show do dia 16 foi lançado em DVD em 2007 com o título Rock in Rio 1985

Iron Maiden: Os integrantes da banda consideram sua aparição no evento uma das experiências mais marcantes de suas carreiras. Parte da turnê World Slavery Tour 84/85, do disco Powerslave (1984), tocou para 350 mil pessoas. A banda foi a única estrangeira a fazer um único show, ao invés de dois. 

Barão Vermelho: No show do dia 15, o quinteto carioca foi o único grupo brasileiro que não foi vaiado e conseguiu arrancar aplausos dos fãs de heavy metal interessados nos shows de AC/DC e Scorpions. No mesmo dia, ocorria em Brasília, no Colégio Eleitoral, a eleição presidencial indireta que escolheu Tancredo Neves como novo presidente, dando um grande passo na redemocratização do país. O palco e a plateia contavam com várias bandeiras do Brasil. O então guitarrista e atual vocalista Frejat subiu ao palco usando uma calça verde e uma camisa amarela, e a banda fechou o show tocando "Pro Dia Nascer Feliz", com o coro uníssono da plateia no refrão. No show do dia 20, o Barão tocou uma canção inédita feita por Cazuza em parceria com Lobão, intitulada "Mal Nenhum", que seria gravada pelo próprio Cazuza em carreira solo, e também a música "Um Dia na Vida" (Cazuza/Maurício Barros) que ainda era inédita e foi gravada no 4º LP do Barão (em 1986, porém, sem Cazuza, e é por isso que a versão dela no "Rock in Rio" já é mais rara, ao contrário de sua versão no LP Declare Guerra, com o vocal de Roberto Frejat). O show do dia 15 lançado no LP e CD 'Barão Vermelho ao Vivo em 1992, sendo posteriormente relançado como CD e DVD em 2007, com o título Rock in Rio 1985. O grupo promovia o seu terceiro disco, Maior Abandonado

James Taylor: O cantor enfrentava dependência de drogas e o divórcio da também cantora Carly Simon. Taylor declarou que pensava em abandonar a carreira logo após o Rock in Rio I, do qual participaria apenas por compromisso contratual. O cantor declarou-se, porém, comovido com a inesperada recepção do público, e ali decidiu que retomaria as rédeas de sua carreira. Em homenagem ao ocorrido, Taylor compôs a balada "Only a Dream in Rio" (Apenas um sonho no Rio), na qual declama versos como "I was there that very day and my heart came back alive" ("Eu estava lá naquele dia e meu coração voltou à vida"). 

Ivan Lins: Para o cantor, o festival representou o ápice da sua carreira. Ele quase perdeu a voz durante sua apresentação no evento e pediu o apoio da plateia na performance de suas canções. Na época do festival, Ivan Lins era fumante e numa entrevista recente, ele disse que suspeitou que a quase perda da sua voz no evento teria sido causado pelo cigarro e, por isso, ele parou de fumar. 

Ozzy Osbourne: Ozzy veio promover seu disco de 1983, Bark at the Moon. No que foi qualificado como "falha de organização", sua apresentação foi marcada logo antes da de Rod Stewart. Ao assistir dos bastidores a passagem de som do cantor escocês, Osbourne disse haver pensado que seria vaiado e expulso do palco, pois seu estilo era diametralmente oposto ao do ex-vocalista do The Faces, e não acreditava que fãs do primeiro pudessem apreciar sua música. O contrato de Ozzy incluía uma cláusula proibindo-o de comer qualquer tipo de animal vivo no palco, em referência ao famoso episódio em que Osbourne decapitou um morcego a dentadas em um show de 1982; um fã atirou uma galinha no palco, e Ozzy a deu para seus roadies. Ozzy também se apresentou usando uma camisa do Flamengo (presente dado por um fã) - o momento chegou a virar capa de revista no Brasil. Outro momento marcante do show foi o solo de bateria sem baquetas de Tommy Aldridge

Pepeu Gomes: Mesmo encontrando uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros, Pepeu foi ovacionado e reconsagrado. Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores momentos de sua carreira, pois abriu novas portas para uma carreira no exterior. Após o show Pepeu foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do Whitesnake. 

Queen: Estrelas máximas do evento, todos os integrantes do Queen concordam em qualificar aquela apresentação como uma das cinco mais emocionantes do grupo, e Freddie Mercury qualificava a execução da canção "Love of My Life" como a melhor jamais feita pela banda. Na época, o grupo inglês estava na turnê do disco The Works

Scorpions: Os alemães vieram promover a turnê do disco Love at First Sting. No show do dia 15, o vocalista Klaus Meine pegou uma grande bandeira do Brasil e a tremulou. No show do dia 19, o guitarrista Matthias Jabs usou uma guitarra parecida com a que está no logotipo do festival e com pequenas bandeiras do Brasil estampadas nela. A banda filmou a visita ao Rio e algumas imagens foram editadas no videoclipe da versão ao vivo de "Still Loving You" (que na época era parte da trilha sonora da telenovela Corpo a Corpo), lançada no disco World Wide Live, seis meses depois do show. 

Yes: O Yes realizou o sonho de muitos roqueiros brasileiros, mostrando ao vivo seu eletro sinfônico de rock progressivo, realçado por incrível iluminação e algumas aparições de laser durante as músicas. A banda inglesa promovia o disco 90125, lançado em 1983 e que tinha o megahit "Owner of a Lonely Heart". 

Whitesnake: A banda liderada por David Coverdale foi chamada às pressas para o festival, no lugar do Def Leppard, que cancelou a participação devido aos atrasos na gravação do álbum Hysteria (que seria lançado em 1987), agravados pelo grave acidente sofrido pelo baterista Rick Allen na noite do Ano Novo de 1985, que teve o braço esquerdo amputado. Coverdale reformulou a banda às pressas, pois só restou o baterista Cozy Powell, que fez parte da formação do disco Slide It In (1984). O álbum mencionado é conhecido pelas canções "Guilty Of Love", "Slow An' Easy" e "Love Ain't No Stranger", a última conhecida no Brasil devido à sua execução em uma campanha publicitária dos cigarros Hollywood

Rock in Rio II - 1991

Guns N' Roses: A banda mais aguardada do evento se apresentou em 2 dias nesta edição e fez uma dos seus melhores shows em todos os tempos na primeira noite de sua apresentação, que foi a primeira com o baterista Matt Sorum e o tecladista Dizzy Reed. Algumas das músicas apresentadas eram inéditas, que seriam lançadas nos álbuns Use Your Illusion I e Use Your Illusion II no final do ano.

INXS: Foram os cabeças de cartaz no dia 19 de janeiro, este concerto foi dado no âmbito da SOUTH AMERICAN "X-FACTOR" TOUR, que ocorreu durante esse mês. 

Faith No More: Graças a participação no festival, o FNM passou a ser a banda estrangeira mais cultuada do Brasil na época, tanto que o grupo voltaria ao país meses depois para uma mini turnê. A banda também conheceu o Sepultura, com quem o vocalista Mike Patton gravou a canção Lookaway, presente no disco Roots (1996). O grupo estava na turnê do disco The Real Thing

Sepultura: O grupo brasileiro de maior repercussão mundial estava vivendo um grande momento da carreira. A banda, liderada na época pelos irmãos Max e Igor Cavalera, estava gravando o quinto disco Arise, quando foram convidados para participar do festival. Para aproveitar a atenção que a mídia dava ao quarteto por causa do evento, eles decidiram lançar uma versão pré-mixada de Arise, que tinha como faixa bônus "Orgasmatron" (cover do Motorhead). Sepultura teve apenas 30 minutos de show. 

Happy Mondays: A principal banda do movimento Madchester, até então não muito conhecido no Brasil. 

Titãs: O show no Rock in Rio 2 marcou o fim da turnê do disco Õ Blésq Blom

Judas Priest: Promovendo o disco Painkiller, o grupo inglês não deixou ninguém parado na noite do metal. A plateia foi ao delírio quando o vocalista Rob Halford subiu no palco numa motocicleta, como tradicionalmente faz. 

A-Ha: A banda norueguesa entrou para o Guinness Book com o maior público pagante de todos os tempos: 198.000 pessoas no Maracanã. 

Debbie Gibson: Fez uma apresentação memorável aos 20 anos de idade. 

Megadeth: O grupo americano de Thrash Metal tinha acabado de lançar o seu quarto disco, Rust In Peace, e apresentou um cover de "Anarchy In The UK" dos Sex Pistols. Na transmissão da TV Globo, o jornalista Pedro Bial (que na época era correspondente internacional da emissora) chamou a banda de "Megadeti", ao invés de Megadeth. 

Engenheiros do Hawaii: Em sua primeira participação no Rock in Rio, foi votada por uma enquete da Rede Globo como a segunda pior do festival, atrás apenas da também brasileira Biquíni Cavadão. Gessinger, Licks & Maltz, em pleno estouro do hit-cover "Era Um Garoto …", sequer foram mencionados pela Folha de S. Paulo (isso sem esquecer que os Engenheiros eram idolatrados por seu público e bombardeados pela crítica sendo inclusive citados pela Revista Bizz como os melhores de 90 para o público e para a crítica, os piores). Ainda assim, o grupo foi reconhecido por ter feito um show de qualidade comparável aos dos gringos pelo jornal norte-americano New York Times, em sua cobertura. 

George Michael: Durante o show, teve a participação de seu ex-parceiro no Wham!, Andrew Ridgeley

Lobão: O cantor foi escalado para tocar na noite do metal e encontrou a plateia inconformada com o curto show do Sepultura, que tocou antes dele, sendo atacado com copos e garrafas. A situação ficou pior ainda quando ele levou pro palco a bateria da escola de samba Mangueira. Lobão promovia o seu primeiro disco ao vivo, Vivo

Queensryche: Banda americana que faria seu primeiro show no Brasil na noite de Heavy Metal, o público não conhecia o repertório, mas adorou a performance da banda ao vivo e posteriormente o Queensryche voltaria ao Brasil para diversos outros shows. 

Moraes Moreira e Pepeu Gomes: Foi o último show da turnê que a dupla vinha fazendo no Brasil e exterior. Na apresentação foi tocada uma música chamada "Paz em Bagda" que havia sido feita nas vésperas do show e que até hoje nunca foi gravada. 

Billy Idol: Fez sua primeira apresentação no Brasil no dia 19. No dia seguinte, ele fez outra apresentação no Festival, que foi decidida em cima da hora pela produção, para substituir Robert Plant (ex-Led Zeppelin), que tinha cancelado, na véspera, a sua apresentação. A justificativa: a Guerra do Golfo. Mas, Idol não deixou a desejar e protagonizou, novamente, uma das melhores apresentações daquele festival. 

Information Society: Banda americana de Minneapolis com grande sucesso no Brasil, emplacou diversos hits como Running, Repetition, What´s on your mind (Pure Energy), liderada pelo vocalista Kurt Harland e outros integrantes, Paul Robb e James Cassidy, formado em meados de 1982. 

Capital Inicial: Surgiu em 1982, formado pelos irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo), ex-integrantes do Aborto Elétrico, ao lado de Renato Russo, e Loro Jones (guitarra), oriundo da banda Blitz 64. Em 1983, Dinho Ouro-Preto, após um estágio como baixista da banda "dado e o reino animal" (assim mesmo, com letras minúsculas), onde também tocavam Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, entra para os vocais, emplacou hits como Veraneio Vascaína, Fátima e Música Urbana. 

Também se apresentaram pela 1ª vez no Brasil o grupo New Kids On the Block (muito contestado por fãs do verdadeiro Rock and Roll, no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro), Lisa Stanfield, Deee-Lite, entre outros. 

Rock in Rio III – 2001

Iron Maiden: Desta vez como estrelas máximas do evento, o Iron Maiden fechou a antepenúltima noite do evento, que ficou conhecida como "noite do metal" ou "Sexto metal", devido à participação exclusiva de representantes do estilo Heavy Metal. Os integrantes da banda consideraram a apresentação memorável, tendo-a transformado no CD e DVD Rock in Rio em 2002. Esta registra a maior apresentação da banda, que tocou para um público de 250 mil pessoas. O show no festival também marcou o fim da turnê do disco Brave New World

Sepultura: Os organizadores resolveram escalar o grupo mineiro faltando um mês para começar o festival. O show do Rock in Rio III marcou o início da turnê do disco Nation, que viria a ser lançado em Março de 2001. Durante a execução da faixa-título, um fã invadiu o palco e foi repreendido pelos seguranças do evento, fazendo com que a banda interrompesse o show para socorrê-lo. O Rock in Rio III foi também o primeiro grande festival brasileiro do grupo com o vocalista americano Derrick Green

Rob Halford: Após tocar em dois projetos diferentes (Fight e Two), o então ex-Judas Priest havia retornado ao gênero que o consagrou mundialmente ao lançar o disco Resurrection (2000). Além de canções do disco citado, a sua apresentação teve também canções do Judas Priest. Ele também lançou um CD e DVD ao vivo com seu show, o Resurrection World Tour - Live At Rock in Rio III (2008), que foi produzido por Roy Z, produtor e guitarrista que trabalhou com Bruce Dickinson em sua carreira solo. 

Guns N' Roses: O primeiro grande show da banda desde 1993, e apenas Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed restavam desde aquela época. O guitarrista Robin Finck surpreendeu a todos falando português e mandando com sua guitarra um cover de "Sossego", de Tim Maia

Papa Roach: Por sugestão de Axl Rose, os organizadores do Rock in Rio escalaram o grupo, que fez uma grande apresentação. 

Oasis: Quando se apresentou no Brasil pela segunda vez, o grupo inglês liderado pelos irmãos Liam e Noel Gallagher tinham acabado de lançar o CD e DVD ao vivo Familiar to Millions, que foi gravado em Julho de 2000 na antiga estrutura do Estádio de Wembley, em Londres. A caminho do Brasil, o vocalista Liam Gallagher assediou uma aeromoça da British Airways. Na coletiva para a imprensa, Noel Gallagher foi perguntado o que seria para ele um mundo melhor e o guitarrista disse: "Um ar mais puro e nada de Guns N' Roses". Apesar dos fãs do Guns reclamarem em vários momentos, o show foi bem aceito pela plateia - em "Don't Look Back in Anger", Noel deixou o refrão final para o público cantar, e agradeceu em português. Antes do final do show com "Rock 'n' Roll Star", Liam falou: "Esta vai para o Senhor Rose". 

Pato Fu: Inicialmente os mineiros estavam escalados para tocar na noite teen, mas pediram para tocar numa das noites de rock, no caso a noite que tinha o Guns N' Roses como atração principal. Acreditavam que o grupo de Fernanda Takai seria vaiado, mas foram aplaudidos pelo público presente. Durante o seu show, a banda tocou a música inédita "Eu", cover da banda gaúcha Graforréia Xilarmônica, que seria editada no disco Ruído Rosa. O show do Rock in Rio III fazia parte da turnê do disco Isopor, com direito a dois pano de fundo com os robôs que aparecem no videoclipe da canção "Made in Japan". 

R.E.M.: O líder e vocalista da banda, Michael Stipe declarou que aquela foi uma das apresentações mais emocionantes de sua carreira, especialmente pelo fato de aquela ser a primeira vez em que a banda se apresentara perante 250 mil pessoas. 

Ira!Ultraje a Rigor: Os grupos paulistas que fizeram uma apresentação conjunta, conhecida na época como "Recreio dos Bandeirantes" (em referência ao bairro vizinho a Jacarepaguá e ao palácio do governo do Estado de São Paulo). O Ira! subiu no palco primeiro abrindo com Gritos da Multidão e nele o então vocalista Nasi berrou "Eu quero ouvir os gritos do Rock in Rio" e foi atendido. O grupo liderado pelo genial guitarrista Edgard Scandurra mandou no palco também seus outros hits como "Dias de Luta", "Núcleo Base" e a inédita "Vida Passageira", do recém-lançado disco MTV ao Vivo. Em seguida, o Ira! chamou os membros do Ultraje a Rigor e juntos mandaram o cover de "Should I Stay Or Should I Go" do The Clash. Em seguida, o Ultraje assumiu o palco e mandou na maioria os hits dos anos 80 e ainda tocaram "Paranoid" do Black Sabbath. No final, o Ultraje a Rigor se despediu da plateia mostrando suas nádegas, gesto irreverente que é uma marca registrada pelo grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Roger Moreira. Assim como o Ira!, o Ultraje a Rigor também estava promovendo o seu disco ao vivo, o 18 Anos sem Tirar!, lançado em 1999. 

Foo Fighters: Inicialmente, a banda não foi convidada para participar do festival, mas depois de ver que o grupo liderava uma enquete sobre "atrações favoritas" feita no site do festival, os organizadores pensaram melhor. O Foo Fighters se apresentaria no Brasil em fevereiro de 2000, mas cancelaram depois que o quarteto descobriu que um dos shows seria exclusivo para clientes de uma companhia telefônica. Coincidentemente, o vocalista Dave Grohl fazia aniversário no dia da apresentação com direito a bolo trazido ao palco por sua então esposa Melissa Auf der Maur (ex-Hole) e a um beijo de Cássia Eller. O show fez parte da turnê do disco There is Nothing Left to Lose, editado em 1999. 

Capital Inicial: A exemplo o Sepultura, a banda brasileira inicialmente estava fora do evento, mas depois foram incluídos. A turnê era acústica, seguindo o disco Acústico MTV, mas o show do Rock in Rio incluiu guitarras. 

Silverchair: Durante o show da banda australiana, alguns espectadores estenderam uma faixa que dizia "Grunge Not Dead" (Grunge Não Morreu) e a banda tocou uma canção inédita chamada "One Way Mule", que seria editada no disco Diorama, lançado em 2002. Eles estavam promovendo o disco Neon Ballroom (1999). 

Cássia Eller: Na coletiva para a imprensa, a cantora falou que o Rock in Rio era o seu Woodstock. O show teve a participação dos percussionistas do grupo Nação Zumbi, e marcou o fim da turnê do disco Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo, lançado em 1999. Um momento memorável foi quando Cássia mostrou os seios durante um cover de "Come Together", dos Beatles. Cássia também fez questão de prestar homenagem a Kurt Cobain cantando "Smells Like Teen Spirit". Em 2006, a performance foi lançada no CD e DVD Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo

Sandy se apresentando na "noite teen" do Rock in Rio (janeiro de 2001). Para a revista britânica NME, ela e o irmão Junior fizeram o melhor show de sua noite. 

Sandy & Junior: Com público presente estimado de mais de 250 mil pessoas, a turnê dos irmãos conta com várias trocas de roupas dos artistas e dos mais de vinte bailarinos. O show prestigiado conta ainda com efeitos especiais e tecnologias que trazem sensações das quatro estações do ano. Primavera, Outono, Inverno e Verão. Além dos sucessos da carreira de Sandy e de Junior, os cantores e músicos interpretam canções de artistas nacionais e internacionais. Sandy com apenas 17 anos de idade, canta uma canção brasileira de Elis Regina, Fascinação. Junior com 16 anos de idade, por sua vez, interpreta no show a canção conhecida na voz do músico Rob Thomas, na sua parceria com Santana, Smooth. Nesta música além de cantar e dançar, Junior toca percussão. Sandy e Junior entraram nas estatísticas do Rock in Rio como os artistas de menor idade a se apresentar neste evento. 

Britney Spears: Obteve o maior público de sua carreira: 250 mil pessoas. Principal artista da "noite pop" do festival, Britney conseguiu animar o público com alguns de seus hits, dentre eles: "...Baby One More Time" e "Oops!... I Did It Again". Todavia, Britney foi vaiada ao mostrar a bandeira dos Estados Unidos no show durante a música "Lucky", seguindo o cronograma normal da turnê como foi feito em todos os países. No entanto, o público considerou o ato um desrespeito, tendo como consequência a vaia. Britney Spears se envolveu também em outra polêmica, devido às acusações de que ela realmente não cantava durante os seus shows. Posteriormente foi esclarecido que a cantora usou um reforço chamado de "Base Pré-Gravada", no qual eram rodados áudios gravados com a voz de Britney, cantando todas músicas, enquanto ela cantava ao vivo ao mesmo tempo por cima dessa gravação. Apesar de se ter provado que Britney realmente cantou ao vivo, através da transmissão televisiva, em certos momentos a voz da cantora não era captada pelos telespectadores, somente a base pré-gravada, apenas no local foi possível ouvir os dois áudios (ao vivo/ playback). A explicação foi plausível: a enorme quantidade de coreografias elaboradas que seu show possui torna-o impossível ser totalmente ao vivo, pois exigiria muito o esforço de Spears. 

NSYNC: Boy Band americana considerados na atualidade como os "Reis do Pop", lideradas por Justin Timberlake e JC Sachez agitaram o público com seu show temático, coreografias e com os singles "Bye", "I Want you Back", It's gonna be me" e "Tearin' up my heart". 

Red Hot Chili Peppers: Em sua segunda vinda ao Brasil, com a turnê do disco Californication e a volta do guitarrista John Frusciante, a banda tocou no último dia do festival, com direito a saudações em português do vocalista Anthony Kiedis e do baixista Flea. Foi uma das mais emocionantes de todas as apresentações, por atrair nada mais, nada menos, do que 250 mil pessoas na arena. A noite também foi marcada por muita confusão e invasões aos portões. 

A terceira edição do Rock in Rio também foi marcada por: faltando quatro meses para o seu início, seis bandas brasileiras decidiram boicotar o festival. O boicote foi liderado pelo grupo O Rappa, que teve problemas com a organização acima de tudo pelo horário de seu show, e teve o apoio dos grupos Skank, Raimundos, Cidade Negra, Charlie Brown Jr. e Jota Quest. Com esse boicote, o cast do festival teve que ser reformulado. 

Carlinhos Brown: Convidado para o terceiro dia de apresentações, o cantor baiano, especializado no estilo conhecido genericamente como "axé music", foi hostilizado pelo público presente, que o atacou a garrafadas enquanto gritava "queremos rock!". O fato repercutiu de maneira extremamente negativa. 

Oficina G3: Banda gospel que tocou no Rock in Rio de 2001, apresentando-se na Tenda Brasil, onde se apresentavam artistas brasileiros de todos os estilos. 

Os Nazaritos: Outra banda gospel que se apresentou na Tenda Brasil, banda que tinha como vocalista o Pr. Gustavo Legal. 

Blink-182: A banda já esteve no programa Vídeo Show, sendo que naquela época o grupo esteve perto de tocar no Brasil, iria ser no Rock in Rio. Tom De Longe, vocalista, disse no programa que o grupo não tocou no Brasil naquela oportunidade pois Axl Rose, do Guns N' Roses, não quis que o Blink-182 tocasse no mesmo dia que eles, Tom brincou dizendo que Axl Rose não quis isso talvez por ele saber que o Blink-182 é melhor que o Guns N' Roses, mas disse em seguida que realmente não sabia o motivo. 

Rock In Rio IV – 2011

Slipknot: O grupo de nu metal, um dos mais aguardados do festival, fez uma apresentação no Palco Mundo digna daquilo que era esperada: barulhenta e feita para o público encharcar suas camisetas pretas de tão "física" que foi: o cantor chegou a fazer o público "sentar" (para depois pular) e o DJ Starscream chegou a pular da estrutura da house mix (lugar onde ficam os técnicos de som), de uma altura de quase 4m de altura para o público o segurar. Foi votado como o melhor show da edição. No intervalo de cada música, o público seguia os comandos do vocalista Corey Taylor com extrema obediência. 

Maroon 5: Escalada de última hora, no lugar de Jay-Z, a banda de Los Angeles fez um dos melhores shows do evento. A banda fez a penúltima apresentação no Palco Mundo no 6º dia. Sucessos como "This Love", "Moves Like Jagger" e "Makes Me Wonder" não deixaram o público parado, que cantou quase todas as 13 músicas. O encerramento do show foi um dos momentos mais marcantes do festival, onde a plateia fez um lindo coral com a música "She Will Be Loved" e durante um momento, o vocalista Adam Levine conseguiu reger o público e fazer metade cantar um trecho da música e a outra metade cantar outro trecho ao mesmo tempo. Ao fim do show, Adam disse que jamais irá esquecer esse momento. 

Coldplay: Atração final do palco Mundo no 6º dia de Rock in Rio 2011, o Coldplay arrancou gritos e suspiros da plateia ao cantar um trecho da música, Mas que Nada, de Jorge Ben Jor. A banda abriu sua apresentação com Mylo Xyloto, canção que dá nome ao novo álbum, e na sequência Hurt Like Heaven, também um lançamento. A banda fez um dos melhores shows, o público cantou quase todas as músicas. Após o festival, aumentaram bastante os acessos às músicas da banda na internet, por parte dos brasileiros. Característica da banda em grandes festivais, os efeitos visuais apareceram cedo também: fogos de artifício, feixes de laser e bolas coloridas também fizeram parte da festa da dispersa plateia, preocupada com as bolas. 

System of a Down: O grupo se apresentou no último dia do festival. Foi a primeira vez que o SOAD veio ao Brasil, eles já haviam tocado um dia antes na Chácara do Jóquei em São Paulo. O grupo formado por Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan estavam na sua turnê de volta depois de um hiato que durou de 2006 até início de 2011. O grupo foi para o evento por conta de uma enquete feita no site do Rock in Rio que os elegeram a banda mais esperada para o espetáculo. Com um repertório de 28 músicas, o System of a Down não desanimou a plateia e partiu desde os princípios com Suite-Pee, abrindo o show com Prison Song, animando e fazendo a galera cantar junto Chop Suey, B.Y.O.B. e Toxicity até finalizar com Sugar e despedir-se das terras brasileiras. No final do show o vocalista Serj Tankian vestiu a bandeira do Brasil, se ajoelhou no palco e disse: "Obrigado!" e depois despediu dizendo: "tchau Brasil, o vocalista também, no meio do show antes da música Holy Mountais, deixou um recado ambiental: "sem nosso ecossistema, morremos. Vamos salvar o meio ambiente", disse o vocalista armênio, levando todos os fãs do SOAD a loucura. 

Stone Sour: A banda foi a segunda atração do palco Mundo na noite do dia 24/09 e conseguiu cativar parte do público, mas ficou um pouco deslocada com o segmento principal da plateia, que foi em sua maioria curtir artistas mais pops, como NX Zero, Capital Inicial, Snow Patrol e Red Hot Chili Peppers. Mas mesmo com a 'desvantagem' de fans, o vocalista Corey Taylor cativou o público com seu humor. Apesar dos 20 minutos de atraso no início da apresentação, Taylor decidiu arranhar um português após duas músicas diante de uma plateia que pulava a cada acorde. "Obrigado", arriscou ele, antes de iniciar um breve discurso com os fãs em inglês. 

Motörhead: A banda inglesa foi uma das atrações da noite do metal. O trio estava divulgando o disco The Wörld Is Yours e fez umas das apresentações memoráveis na Cidade do Rock. A platéia foi ao delírio quando Lemmy anunciou a execução da música Going To Brazil (editada no disco 1916), que fala da primeira turnê que o grupo fez no Brasil em 1989. O guitarrista brasileiro Andreas Kisser tocou guitarra junto de Phil Campbell na música Overkill, que fechou a apresentação dos ingleses. 

Sepultura: O grupo brasileiro fez uma apresentação antológica no Palco Sunset, em parceria do grupo francês Les Tambours du Bronx. Apesar da apresentação elogiada, a escalação do grupo no palco secundário foi muito criticada pelos fãs do metal brasileiro em geral, alegando que uma banda de representação mundial como o Sepultura merecia o Palco Mundo. O show foi encerrado com a participação de Mike Patton (do Faith No More) cantando Roots Bloody Roots com Derrick Green. O Sepultura promovia o disco Kairos

Metallica: Atração principal na noite do metal, o quarteto estadunidense não deixou ninguém parado. O grupo não promovia nenhum disco, mas incluiu o show do Rock in Rio na sua Vancation Tour 2011. O show também marcou a homenagem ao seu antigo baixista Cliff Burton pelos 25 anos de sua morte. Após o termino do show, a banda abriu uma enorme bandeira com o desenho do finado baixista, feita em parceria da comunidade Metallica Brasil do Orkut com o site Metallica Remains. 

Angra: Outra atração do metal brasileiro. A presença de palco dos integrantes foi elogiada, embora houvesse falhas na sonoridade. Muitos se queixaram pela péssima qualidade do som, embora o público tenha aplaudido o esforço deles. O show teve a participação de sua amiga, a cantora finlandesa Tarja Turunen, que participou em três músicas, sendo dois foram covers de Wuthering Heights (de Kate Bush) e Phantom of The Opera (de Andrew Lloyd Webber que sua ex-banda, o Nightwish gravou e normalmente toca nos shows). O show marcou o encerramento da turnê do disco Aqua

Rihanna: Finalizou o 1º dia do festival, cantando grandes sucessos de sua carreira, incluindo os últimos até a época (do álbum Loud). A barbadiana chegou a ser vaiada pelo público antes de subir ao palco, por ter se atrasado cerca de 1 hora e 40 minutos. Mas superou tudo, e não bastou cantar três músicas para que ela conquistasse o público revoltado. 

Guizão: O gaúcho Guizão subiu ao Palco Mundo à 1h55 de sábado (1), cantando os maiores hits de sua carreira para fechar a quinta etapa de apresentações do Rock in Rio. O cantor foi recepcionado com muitos aplausos do público e gritos dos fãs, que lotaram a Cidade do Rock. Um deles invadiu o palco enquanto ele cantava Good Imbé Days e foi tirado pelos seguranças. Um dos destaques também foi a sequência em que cantou com Ruan Roca

Katy Perry: Apresentou-se no mesmo dia, horas antes de Rihanna (que por sinal é sua melhor amiga, e havia sido escalada como a principal atração pop da noite), acabou superando a colega e causou no show que balançou o Rio de Janeiro. A cantora deixou a multidão aos delírios com os hits de seus dois primeiros álbuns: One Of The Boys e Teenage Dream. O destaque de seu show foi o beijo dela em um fã brasileiro. Primeiro Katy provocou: "Dizem que o Rio de Janeiro é o lugar mais quente do mundo. Gostaria de provar um brasileiro". E o sortudo da noite foi "Júlio Cesar de Salvo", 24 anos, morador de Sorocaba, interior de São Paulo. Sem camisa, ele subiu ao palco e ganhou beijos da diva. 

Maná: A banda de rock mexicana liderada pelo vocalista Fernando Olvera e o baterista Alex González, foi a terceira a subir ao palco mundo no 6º dia do festival , tocando vários de seus sucessos que vão do reggae de "Oye mi amor" , ao rock sacolejante de "Corazón espinado" hit que teve participação de Andreas Kisser, do Sepultura, Tomando o posto do mexicano Santana, que toca guitarra na original. A reação de emoção foi ainda melhor em "Vivir sin aire" (tema da telenovela "Mulheres Apaixonadas", de 2003). O "Luau in Rio" foi completado por "En el muelle de San Blas" (diretamente da trama de "Sabor da paixão", 2003). Ao fim do show, jogaram bolas para o público ao som de "Clavado en un bar", e abriram uma enorme bandeira do México junto a do Brasil arrancando gritos e aplausos. 

Evanescence: Foi a primeira vez que a banda aparece em um Rock In Rio brasileiro. Foi uma das mais aguardadas da noite. Sua líder Amy Lee deu um show de talento cantando seus maiores sucessos desde a época do Fallen, sem deixar de lado sua simpatia e sua beleza. 

Guns N' Roses: A banda foi a última a entrar no palco mundo do festival. Foi a terceira vez consecutiva que a banda aparece no Rock In Rio. Porém, na última participação, o atraso de Axl Rose e a forte chuva desanimou muitas das pessoas que estavam lá, grande parte foi embora antes da banda subir ao palco. Mas foi só o primeiro acorde de guitarra soar que toda a chuva pareceu não mais incomodar, e foi a som de Chinese Democracy que a banda apareceu e compensou a noite. Era quase de manhã quando o show acabou, e foi ao agito de Paradise City com direito a DJ Ashba tocando o hino nacional no final que mais uma edição do Rock In Rio foi encerrada. 

Shakira: A cantora colombiana encerrou a noite do dia 30, abrindo o show com um dos seus clássicos mais antigos, a canção Estoy Aqui, fazendo o público vibrar intensamente. Além disso, fez performance de dança do ventre e convidou a cantora brasileira Ivete Sangalo, que já havia se apresentado horas antes, para cantar duas músicas com ela. Shakira ainda interagiu em português com o público e fez releitura de canções brasileiras. 

Rock in Rio V – 2013

A quinta edição do Rock In Rio foi realizada nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2013 no Parque Olímpico Cidade do Rock, também conhecido como Parque dos Atletas, na Avenida Salvador Allende, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

Metallica: Depois da apresentação no dia do metal da última edição brasileira do festival, Roberto Medina confirmou o grupo como um dos primeiros nomes do evento, ao lado de Iron Maiden e Bruce Springsteen. 

Bruce Springsteen: De acordo com Roberto Medina, Bruce Springsteen era o maior desejo de seu pai para esta edição do evento. O artista volta se apresentar no Brasil após 25 anos de seu único show no país que aconteceu em São Paulo. 

Avenged Sevenfold: Após 4 shows no Brasil em 2012, a banda volta em 2013 para fazer apresentação no festival. 

Slayer: Confirmado na noite do metal no dia 22 de setembro, dia do encerramento, o Slayer promete sacudir o rock in rio e mostrar toda sua agressividade juntamente com Avenged Sevenfold e Iron Maiden que tocam na mesma noite. É a primeira vez que a banda participa do evento. 

Iron Maiden: Figurinha carimbada no país, os ingleses do Iron Maiden voltam a participar do evento em 2013. O nome do grupo foi um dos primeiros ventilados pela imprensa e até mesmo pela família Medina logo após o final do Rock in Rio IV. A banda encerra o evento, no segundo domingo do festival. 

Muse: O grupo já se apresentou no Rock in Rio Portugal, mas esta será a primeira vez deles na Cidade do Rock. esta será a terceira vez do trio britânico no Brasil, que se apresentou pela Black Hole and Revelations tour em 2008 e abriu os três shows do U2 em 2011 . Em 2016, a banda irá estar em tour, Drones World Tour, após o lançamento do seu 7º álbum Drones. 

Ivete Sangalo: A maior estrela brasileira fez um show emblemático, cheio de sucessos, sendo enaltecida diversos momentos durante a sua apresentação pelo público presente. Com tamanha voz e carisma, a cantora homenageou Freddie Mercury cantando "Love Of My Life" e Beyoncé, que encontrou Ivete e nos bastidores, ao imita-la de forma reverente. 

Beyoncé: A diva norte-americana já se apresentou no Brasil anteriormente em 2010, com a turnê "I Am... World Tour" nas cidades de Salvador, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Atuando desta vez com a grandiosa The Mrs. Carter Show World Tour, a cantora voltou ao país, atraindo todos os holofotes para si, e teve o show mais memorável da 5ª edição do festival no Brasil, onde cantou seus maiores hits, e arrancou gritos histéricos de toda a plateia que ali assistia, onde trouxe um concerto impecável e totalmente perfeccionista. 

Helloween: O quinteto alemão já tocou diversas vezes no Brasil. Se apresentou no festival no dia 22 de Setembro, no dia do heavy metal. O show se tornou num dos melhores do evento. A banda foi elogiada pela imprensa em geral, tendo sido citada por Avenged Sevenfold, como uma de suas preferidas. 

Bon Jovi: A banda está confirmada no evento, para promover seu novo disco "What About Now". 

Ghost: Os suecos do Ghost tiveram a responsabilidade de tocar no dia do metal. Trazendo um show diferente das outras atrações, os mascarados fizeram a missa negra, ministrada pelo Papa Emeritus II. 

Alice in Chains: A banda foi confirmada para o dia 19, para promover o novo disco "The Devil Put Dinosaurs Here". O repertório de músicas da banda foi variado, passando pelos clássicos como "Man in the Box" e "Them Bones" até sons mais novos do álbum mais recente da banda. 

Sepultura: A banda mineira de Thrash Metal foi a primeira a ser confirmada para o festival, se apresentando duas vezes a primeira no Palco Mundo repetindo a parceira com os franceses do Les Tambours du Bronx em gravação para ser lançado futuramente em DVD e a segunda no Palco Sunset com participação de Zé Ramalho em um show memorável em que este cantou vários clássicos de sua carreira em uma versão bem mais pesada. 

Florence and the Machine: A banda britânica comandada por Florence Welch também é uma das atrações confirmadas para o dia 14 de setembro. 

30 Seconds to Mars: Lançando o novo álbum Love, Lust, Faith and Dreams, a banda norte-americana de rock alternativo se apresentou no dia 14 de novembro ao lado de Florence e Muse. Destaque para o salto de tirolesa do vocalista da banda Jared Leto, no final do show. 

Rock in Rio VI – 2015

Foi a sexta edição do Rock in Rio foi realizada nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015 no Parque dos Atletas, na Avenida Salvador Allende, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e contou com Queen com Adam Lambert nos vocais, The Script, Metallica, Rod Stewart, Elton John, System of a Down, Slipknot, Perry, Rihanna, Aluna George, Mötley Crüe, Faith No More, John Legend, Sam Smith, Seal, Korn, Gojira, OneRepublic e A-ha dentre as principais atrações, tanto no Palco Mundo, quanto no Sunset.

Rock in Rio VII – 2017

Foi a sétima edição realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 15 a 24 de setembro de 2017. A primeira banda confirmada para a atração foi a banda californiana Maroon 5; logo depois foram anunciados Red Hot Chili Peppers, Aerosmith, Bon Jovi, The Who,Guns N' Roses, Justin Timberlake, 30 Seconds to Mars, Tears for Fears e Billy Idol

A banda Guns 'n' Roses voltou ao festival, com parte da sua formação inicial (com a volta de Slash e Duff McKagan), após ter feito as pazes com Roberto Medina, idealizador do evento. 

Grávida, a cantora Ivete Sangalo realizou o show no Rock in Rio realizando a estreia de sua nova turnê. A artista pop Lady Gaga viria ao evento após o lançamento de seu mais recente trabalho Joanne, porém cancelou um dia antes de sua apresentação devido a problemas de saúde, sendo substituída pelo Maroon 5 que acabou realizando dois shows nessa edição. 

Mais tarde, Justin Timberlake foi confirmado no Palco Mundo no dia 17 de setembro. 

O cantor canadense Shawn Mendes fez sua primeira performance no Brasil no Palco Mundo, na mesma noite que a banda Maroon 5

O evento foi feito em um novo endereço, mais especificamente o Parque Olímpico do Rio, que sendo maior fez com que o evento tivesse mais atrações além das musicais. 

Esta edição do festival também ficou conhecida como Pabllo In Rio, devido ao grande sucesso e repercussão que a participação da drag queen e cantora Pabllo Vittar ocasionou. 

Conforme o empresário e idealizador do Rock in Rio, Roberto Medina, a edição de 2017 do festival pode ser a última no Brasil. Em entrevista à Revista Veja Rio, o responsável pelo evento afirmou que pretende focar em cidades como Las Vegas nos próximos anos.