segunda-feira, 29 de abril de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE II

Hollywood Rock 


O Hollywood Rock foi um festival musical idealizado pela empresa de tabacos Souza Cruz. O festival teve início em 1975, mas só voltaria a acontecer novamente em 1988. Logo depois, os anos que ocorreram o festival foram 1990, 1992, 1993, 1994, 1995 e 1996. Foi evento que começou um tanto modesto, viajando por diversas praias do país, mas ao longo dos anos adquiriu um reconhecimento internacional.

O festival não aconteceu em 1989 e em 1991 (o último devido ao Rock in Rio 2 que acontece ao mesmo tempo no Rio de Janeiro). Se apresentaram no festival bandas como Tears For Fears, Engenheiros do Hawaii Skid Row, Bon Jovi, Alicein Chains, Nirvana, L7, Red Hot Chili Peppers, Extreme, Aerosmith The Black Crowes, Page and Plant, The Rolling Stones, The Cure, White Zombie, Smashing Pumpkins, Pretenders, Dr. Sin, Os Paralamas do Sucesso, Ira!, UB40, Simple Minds, Ultraje a Rigor, Duran Duran, Supertramp, Barão Vermelho, Titãs, Pato Fu, Raimundos, Lobão, Nação Zumbi, entre outros.

A Lei Ordinária nº 9.294, aprovada em 1996, proíbe propaganda de produtos famígeros em eventos culturais. Desde então o festival não pôde mais ser realizado. 

Hollywood Rock (1975) 


A primeira edição do Hollywood Rock (embora não seja oficial) ocorreu no Estádio de General Severiano, em 1975, e foi organizada por Nelson Motta. O festival rolou durante quatro sábados, e contou apenas com artistas nacionais. Dentre as atrações, estiveram Celly Campelo, Erasmo Carlos, Raul Seixas e os grupos O Peso e Vímana, que não chegou a tocar todo o repertório devido a problemas na aparelhagem.

Destaque para os shows de Rita Lee & Tutti-Frutti, Os Mutantes, Veludo e Raul Seixas (que talvez tenha sido o show mais lembrado do evento). Segundo Nelson Motta, o evento recebeu cerca de 10 mil pessoas a cada dia. Foi produzido um disco e o documentário do festival, lançado no mesmo ano com o título Ritmo Alucinante

Hollywood Rock (1988)


A primeira edição oficial do Hollywood Rock ocorreu em janeiro de 1988, com 4 noites dos concertos em cada cidade. Os locais escolhidos para as apresentações eram o Estádio do Morumbi em São Paulo e o da Praça da Apoteose (seção final do Sambódromo) no Rio de Janeiro. O Supertramp, que encerrou o festival nas duas cidades, foi a grande estrela do evento.

Já o UB40, que abriu para Simple Minds, também obteve uma boa resposta do público. A banda de reggae britânica distinguiu-se também por receber alguns convidados em sua apresentação, como o cantor Robert Palmer, a líder dos Pretenders Chrissie Hynde (que executou ao vivo seu famoso dueto com Ali Campbell do UB40 "I Got You Babe") e Paralamas do Sucesso, que tinham tocado na mesma noite.

Outras atrações internacionais foram Pretenders, Simply Red e Duran Duran. Também representando o Brasil nas quatro noites do evento (na edição seguinte o festival seria encurtado para três noites), se apresentaram Ira!, Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Lulu Santos e Marina Lima.

Hollywood Rock (1990) 



O segundo festival Hollywood Rock ocorreu em janeiro de 1990, nos mesmos moldes da edição anterior. Os grandes shows desse Hollywood Rock foram Bob Dylan, Marillion, Bon Jovi (que veio na turnê do álbum New Jersey), Eurythmics, Tears For Fears e Terence Trent D'arby.

Os artistas nacionais foram Barão Vermelho, Lobão, Engenheiros do Hawaii e Capital Inicial. Gilberto Gil, que a princípio abriria a primeira noite para Bob Dylan, acabou não participando em função do acidente de carro que matou o seu filho, que também tocava bateria em sua banda, na véspera do show. Acabou substituído por Margareth Menezes. 

Hollywood Rock (1992) 


A terceira edição teve atrações como Living Colour, EMF, Seal, Jesus Jones, Skid Row e Extreme.

Esse ano, a edição de São Paulo ocorreu no Estádio do Pacaembu, enquanto a edição do Rio de Janeiro continuou no Sambódromo.

As atrações nacionais foram Lulu Santos, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Cidade Negra

Hollywood Rock (1993) 



Durante a quarta edição, o movimento grunge estava explodindo em torno do mundo, e nomes renomados do gênero, como Nirvana, Alice in Chains e L7 comandaram o festival, junto com o Red Hot Chili Peppers e o Simply Red. Os desempenhos controversos do Nirvana em São Paulo e Rio de Janeiro geraram muita discussão entre os fãs e a mídia. Kurt Cobain, aparecendo muito intoxicado, cuspiu nas lentes de todas as câmeras da tevê colocadas em torno do palco (o show estava sendo transmitido ao vivo pela TV Globo).

Tentou destruir os suportes e equipamentos do palco. Algumas cenas do concerto do Nirvana no Rio de Janeiro podem ser vistos no documentário Live! Tonight! Sold Out!!. Por conta da demanda elevada para bilhetes, os shows de São Paulo foram mudados para um estádio maior, o do Estádio do Morumbi. As atrações nacionais foram Engenheiros do Hawaii, Biquíni Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band

Hollywood Rock (1994) 


A edição de 1994 ocorreu novamente no Estádio do Morumbi, em São Paulo, e no Sambódromo, no Rio de Janeiro.

As atrações dessa edição foram Aerosmith, Poison, Ugly Kid Joe, Live,Whitney Houston e Robert Plant além das bandas nacionais Sepultura, Titãs e Skank, e os cantores Fernanda Abreu e Jorge Ben Jor

Hollywood Rock (1995) 


A sexta edição do Hollywood Rock estava programada para ocorrer em duas noites na cidade de São Paulo, no Estádio do Morumbi. Porém, devido à interdição deste pelo CONTRU, o festival foi transferido para o Estádio do Pacaembu (dias 27 e 28 de janeiro), e foi incluída mais uma data (30 de janeiro).

No Rio de Janeiro, foram duas noites no Estádio do Maracanã (2 e 4 de Fevereiro). As atrações dessa edição foram The Rolling Stones e Spin Doctors e as nacionais Barão Vermelho e Rita Lee. A primeira noite em São Paulo, sexta-feira 27 de janeiro houve muita chuva.

O Barão Vermelho tocou sob uma verdadeira tempestade e teve problemas com seus instrumentos. A cantora Rita Lee não tocou na primeira noite, devido à falta de condições técnicas causada pelo temporal.

Hollywood Rock (1996) 


O último festival Hollywood Rock ocorreu em janeiro de 1996 e teve como atrações Jimmy PageRobert Plant, Smashing Pumpkins, Supergrass, White Zombie, The Cure, Urge Overkill, Steel Pulse, Aswad e Black Crowes, além das nacionais Pato Fu, Raimundos, Cidade Negra e Chico Science e Nação Zumbi e Gilberto Gil recebeu convidados no palco, entre eles Lobão, Lulu Santos e Fernanda Abreu. Em São Paulo, os shows ocorreram no Estádio do Pacaembu.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

PRINCIPAIS FESTIVAIS MUSICAS - NO BRASIL E NO MUNDO PARTE I

Woodstock


Woodstock Music & Art Fair (conhecido informalmente como Woodstock ou Festival de Woodstock) foi um festival de música realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969 na fazenda de 600 acres de Max Yasgur na cidade de Bethel, no estado de Nova York, Estados Unidos. Anunciado como "Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música", o festival deveria ocorrer originalmente na pequena cidade de Wallkill, mas os moradores locais não aceitaram, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância.

O festival exemplificou a era da contracultura do final da década de 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um fim de semana por vezes chuvoso, para 400 mil espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.

O evento foi capturado em um documentário lançado em 1970, Woodstock, além de uma trilha sonora com os melhores momentos. O Festival de Woodstock surgiu dos esforços de Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld. Roberts e Rosenman, que entrariam com as finanças, colocaram um anúncio sob o nome de Challenge Internacional, Ltda., no New York Times e no Wall Street Journal ("Jovens com capital ilimitado buscam oportunidades de investimento legítimas e interessantes e propostas de negócios"). Lang e Kornfeld responderam o anúncio, e os quatro reuniram-se inicialmente para discutir a criação de um estúdio de gravação em Woodstock, mas a ideia evoluiu para um festival de música e artes ao ar livre.

Mesmo considerado um investimento arriscado, o projeto foi montado tendo em vista retorno financeiro. Os ingressos passaram a ser vendidos em lojas de disco e na área metropolitana de Nova York, ou via correio através de uma caixa postal. Custavam 18 dólares (aproximadamente 75 dólares em valores atuais), ou 24 dólares se adquiridos no dia. Aproximadamente 186.000 ingressos foram vendidos antecipadamente, e os organizadores estimaram um público de aproximadamente 200.000 pessoas. Não foi isso que aconteceu, no entanto. Mais de meio milhão de pessoas compareceram, derrubando cercas e tornando o festival um evento gratuito.


O Primeiro Dia do Festival

Este influxo repentino provocou congestionamentos imensos, bloqueando a Via Expressa do Estado de Nova York e eventualmente transformando Bethel em uma "área de calamidade pública".

As instalações do festival não foram equipadas para providenciar saneamento ou primeiros-socorros para tal multidão, e centenas de pessoas se viram tendo que lutar contra mau tempo, racionamento de comida e condições mínimas de higiene.

Embora o festival tenha sido reconhecidamente pacífico, dado o número de pessoas e as condições envolvidas, houve duas fatalidades registradas: a primeira resultado de uma provável overdose de heroína, e a outra após um atropelamento de trator.

Houve também dois partos registrados (um dentro de um carro preso no congestionamento e outro em um helicóptero), e quatro abortos.





A Multidão Reunida

Ainda assim, em sintonia com as esperanças idealísticas dos anos 60, Woodstock satisfez a maioria das pessoas que compareceram.

Mesmo contando com uma qualidade musical excepcional, o destaque do festival foi mesmo o retrato comportamental exibido pela harmonia social e a atitude de seu imenso público.



Apresentações
 (trinta e duas apresentações foram realizadas ao longo dos quatro dias de evento):

Sexta-feira, 15 de agosto


Swami Satchidananda - deu a invocação para o festival









Sábado, 16 de agosto

Quill, quarenta minutos para quatro músicas





Canned Heat




Janis Joplin com a The Kozmic Blues Band


The Who começou às 4 da manhã, dando início a um conjunto de 25 músicas, incluindo Tommy


Domingo, 17 de agosto - para segunda-feira, 18 de agosto











Jimi Hendrix / Gypsy Sun & Rainbows



Convites Recusados


The Beatles: O site woodstockstoriesss.com.br apresenta duas alternativas para a recusa dos Beatles. A primeira é que os organizadores teriam contatado John Lennon, e ele disse que a banda só tocaria se a Plastic Ono Band, conjunto do qual ele também fazia parte, também pudesse se apresentar. O site afirma que a explicação mais plausível é que Lennon queria tocar, mas sua entrada nos Estados Unidos a partir do Vietnã foi bloqueada pelo presidente Truong Tan Sang. De qualquer modo, os Beatles estavam prestes a se separar, e inclusive não tocavam ao vivo fazia três anos, desde agosto de 1966.


The Doors: considerado como uma alternativa, cancelou sua aparição no último momento; de acordo com o guitarrista Robbie Krieger, eles recusaram pois pensaram que aquela seria mais uma "imitação de segunda categoria do Monterey Pop Festival", mais tarde se arrependendo da decisão. Outro fator foi que o vocalista Jim Morrison estaria inseguro quanto a se apresentar fronte a grandes plateias. O baterista John Densmore no entanto compareceu ao festival, e no filme pode ser visto no palco durante a apresentação de Joe Cocker.


Led Zeppelin: também foi convidado, de acordo com seu empresário Peter Grant: "Fomos chamados pra tocar em Woodstock e a Atlantic gostou da ideia, assim como nosso promotor nos EUA, Frank Barsalana, mas eu disse não pois em Woodstock seríamos apenas mais uma banda". Ao invés disso o grupo embarcou em uma bem-sucedida turnê de verão, tocando naquele mesmo final de semana no Asburi Park Convention Hall em New Jersey.


Jethro Tull: recusou o convite, de acordo com IAA Anderson, pois seu empresário lhe disse que haveria montes de drogas, prostituição e hippies. Embora a banda não tenha se apresentado no festival, sua música foi tocada pelo sistema sonoro de utilidade pública. No filme, durante entrevistas com os organizadores (quando eles discutem quanto dinheiro estão perdendo com o evento), as canções "Beggar's Farm" e "Serenade to a Cuckoo", do álbum War, podem ser ouvidas ao fundo.


The Byrds: foram convidados, mas escolheram não participar pensando que Woodstock não teria nada de diferente dos outros festivais musicais que estavam acontecendo naquele verão. Também estavam preocupados com o cachê, de acordo com declarações do baixista John York: "Estávamos indo pra um show e Roger McGuinne chegou e disse que um cara estava organizando um festival no norte de Nova York, mas que naquele ponto já não estavam mais pagando as bandas. Ele perguntou se queríamos ir, e todos responderam, 'Não, queremos descansar'. Não fazíamos ideia de como aquilo seria. Estávamos esgotados, e cansados daquela coisa de festivais. Então recusamos, e perdemos o melhor festival de todos".


Bob Dylan: estava negociando para tocar, mas desistiu depois que seu filho ficou doente. Ele também estava insatisfeito com o número de hippies acampando perto de sua casa, no local onde o festival ocorreria originalmente.


Joni Mitchell: estava agendada para tocar, mas cancelou, pois, seu empresário temia que ela perdesse uma participação no programa de TV The Dick Cavett Show.

Outras Edições


Para comemorar os 25 anos do superevento, 250 mil pessoas se reuniram no Woodstock '94, em Saugerties, a 135 km de Nova York. Pagaram 135 dólares para ouvir 40 bandas, entre eles o Nine Inch Nails, Aerosmith, Metallica, Green Day, Red Hot Chili Peppers e músicos como Peter Gabriel, Carlos Santana e Joe Cocker.

Outra edição ocorreu em 1999, destruindo a reputação do "Festival da Paz e do Amor" devido à violência e tumultos supostamente incentivados por bandas como Limp Bizkit, Insane Clown Posse e Kid Rock.

Imitações Brasileiras


O Brasil também tentou emular a aura hippie. Em 1971, na cidade de Guarapari, foi realizado o "Festival de Verão de Guarapari", que, devido à falta de verbas dos organizadores foi um fracasso retumbante. Em novembro de 1972, aconteceu a Feira Experimental de Música, no teatro de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus, interior de Pernambuco.

O festival tinha o objetivo de mostrar o trabalho de vários conjuntos musicais fora do âmbito comercial que despontavam em Recife e outras cidades do Nordeste. Contou com a presença de Músicos (Zé Ramalho, Lula Côrtes, Lailson) e bandas (Ave Sangria, Flaviola & o Bando do Sol) que se apresentaram em dois dias no melhor estilo paz e amor.

Foi uma espécie de Woodstock nordestino. Já em janeiro de 1975, na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga, interior de São Paulo, aconteceu o primeiro "Festival de Águas Claras", também anunciado como o pretenso "Woodstock brasileiro".

segunda-feira, 15 de abril de 2019

A EVOLUÇÃO DA MÚSICA NO MUNDO DE 2000 Á ATUALIDADE

Anos 2000 até os  Anos Atuais


Ao contrário da década de 1990, em que a sociedade se manteve fiel aos mesmos gêneros musicais, os ritmos musicais, as formas de se ouvir música mudaram bastante durante a década e ainda continuam a evoluir. O CD acabou perdendo a popularidade com o lançamento dos MP3 players como o Ipod, tornando-se cada vez mais popular se adquirir musicar a partir de downloads e redes sociais.

Apesar disso, a década marcou também a volta de mídias antigas como em 2008 em que as vendas de discos de vinil aumentaram para cerca de 1,9 milhões de unidades vendidas, sendo mais do que qualquer ano desde 1991. A utilização da internet tem aumentado muito nos anos 2000. No entanto, esse aumento acabou causando a popularização dos downloads ilegais de músicas protegidas por direitos autorais, causando uma certa tensão entre a indústria musical e o público, gerando dúvidas sobre a popularidade das músicas nas paradas de sucesso.

No dia 25 de junho de 2009, o Rei do Pop, Michael Jackson, morre de um ataque cardíaco aos 50 anos. Estados Unidos. O Hip-hop americano acaba se tornando a escolha preferida da juventude das grandes cidades, por vezes se tornando-se até mais popular que o pop e o rock. De fato, os ritmos musicais urbanos como R&B, hip-hop e reggae tomaram conta das paradas de sucesso da Billboard Hot 100 nos últimos anos.

Nos EUA, artistas como OutKast, T.I., Kanye West, Ja Rule, The Game, 50 Cent, Nas, Jay-Z, DMX, Missy Elliott, Lil Wayne, Young Jeezy, Ludacris, Rick Ross, Snoop Dogg e Eminem dominam o cenário do hip-hop atual. O urban pop, teen pop e o adult contemporary sofre influências do soul e R&B substituindo os boys bands e as chamadas músicas diva do final da década de 1990.

Artistas populares do novo R&B incluem Britney Spears, Jennifer Lopez, Beyoncé, Destiny's Child, JoJo, Rihanna, Ciara, Chris Brown, T-Pain, Akon e Fergie. As produções de Timbaland tornam-se destaque em vários locais na segunda metade da década resultando em sucessos de Justin Timberlake, Nelly Furtado e Keri Hilson.



Vários artistas que surgiram na década de 1990 ainda fazem sucesso ao longo dos anos 2000, como por exemplo Beyoncé, Britney Spears, Mariah Carey, Justin Timberlake, Jennifer Lopez e Usher. O grupo Destiny's Child formado por Beyoncé, Michelle Williams e Kelly Rowland tornou-se o grupo feminino de maior sucesso mundial, vendendo milhares de cópias no mundo inteiro.

Na Inglaterra, artistas femininas como Joss Stone, Amy Winehouse, Corinne Bailey Rae, Adele, Duffy e Leona Lewis fazem enorme sucesso no gênero. O rock permaneceu popular, apesar da crescente popularidade do hip hop, mas com menos presença nas paradas de sucesso no final da década. AC/DC lançou o álbum Stiff Upper Lip em 2000 e Black Ice em 2008. Guns N' Roses lançou o muito aguardado Chinese Democracy em 2008, após mais de uma década de trabalho do Axl Rose.

Ao longo da década, o post-grunge e o rock alternativo permaneceram populares nas rádios. Apesar de muitas bandas sumirem do cenário musical, algumas bandas como Nickelback, Creed, Foo Fighters e 3 Doors Down continuaram fazendo sucesso dentro do estilo, dividindo espaço com bandas mais novas como Hinder e Seether.

No mundo do metal, o nu metal e gêneros semelhantes como o rap metal continuaram fazendo sucesso. A popularidade do nu metal veio do final da década de 1990 com as bandas Korn, Deftones, Slipknot e Coal Chamber, e no início da década de 2000, surgiram uma enorme onda de hits de bandas como Evanescence, Papa Roach, Limp Bizkit, Linkin Park e Disturbed.

O primeiro álbum da banda Linkin Park, Hybrid Theory, lançado em 2000, vendeu mais de 29 milhões de cópias no mundo e recebeu o certificado de disco de diamante por ter vendido mais de 10 milhões nos Estados Unidos. O nu metal, entretanto, desapareceu a partir do meio da década.



A partir de 2004, o metalcore dominou o metal com bandas como Underoath, The Devil Wears Prada, Bullet for My Valentine, Avenged Sevenfold e Killswitch Engage, todos lançando álbuns bem sucedidos.

A popularidade do nu metal caiu, e a música emo começou a ganhar popularidade com bandas como My Chemical Romance, Fall Out Boy, Panic at the Disco, Good Charlotte, Taking Back Sunday, Hawthorne Heights e várias outras bandas. O pop punk conseguiu manter seu sucesso da década de 1990 com as algumas bandas como blink-182, Green Day, Yellowcard, Paramore e Sum 41.

O final da década de 2000, aconteceu o renascimento de gêneros como new wave, post-punk e synthpop. O indie rock, o post-punk revival e o garage rock revival também fizeram muito sucesso ao longo da década. Com bandas como The Strokes, Franz Ferdinand, The Killers, Bloc Party, Arctic Monkeys, Jet, The Libertines, Placebo, entre outras. Algumas bandas como The White Stripes, Radiohead, Kings of Leon, Coldplay e Muse também fizeram sucesso.


Na década de 2000, a cantora Britney Spears influenciou muitos artistas musicais pop no final desta década, sendo uma das artistas musicais mais poderosas do século XXI, com diversos singles que entraram nas paradas de sucesso da Billboard 200. As boy bands continuam populares no começo da década, mas acabam perdendo a popularidade no meio dela.

Alguns membros dessas bandas acabaram tendo sucesso em carreira solo como por exemplo Justin Timberlake. No final da década, uma nova onda de bandas formadas somente por rapazes começa a aparecer como NLT, e Jonas Brothers. Em 2002 começa o novo "teen pop rock", iniciando-se com Michelle Branch, mandando a música pop para novas direções com Avril Lavigne e Vanessa Carlton.

Vencedores do American Idol também conseguiram bastante sucesso no estilo como por exemplo Kelly Clarkson. Outros artistas caracterizados nesse gênero estão Lindsay Lohan, Hilary Duff e mais tarde, Miley Cyrus e Taylor Swift. A música infantil também cresce bastante com ajuda da Disney com grupos como High School Musical, Hannah Montana, The Jonas Brothers e The Cheetah Girls.




A Dance music, em particular o electropop torna-se cada vez mais popular entre 2008 e 2009 com Britney Spears, Lady Gaga, Hilary Duff, Rihanna, P!nk e Kelly Clarkson. Além dessas, os hits dances de Cher como Song for the Lonely (por 21 semanas consecutivas no Hot Dance Singles Sales) e Madonna como "Hung Up" (nas paradas de 45 países) fazem enorme sucesso.

Lady Gaga lançou vários hits do gênero como "Love Game", "Poker Face" e "Just Dance". O grupo Black Eyed Peas também começou a usar auto-tune no álbum The E.N.D. nos singles "Boom Pow" e "I Gotta Feeling", ambos grandes sucessos nas paradas. E a girl group The Pussycat Dolls, que vem sendo o grupo feminino de Pop, Dance, R&B e Hip-Hop mais bem sucedido atualmente, com vários hits, com destaque para "I Hate This Part", "Hush" e "Jai Ho".

O pop dos anos 1980 influenciou diversos artistas atuais como Rihanna no single "S.O.S.", Flo Rida em "Right Round" e Pink em Sober. Inspirando-se na década de 1960, a música pop também gerou sucessos no meio para o fim da década, como Sean Kingston que utilizou o ritmo da música "Stand by Me" de Ben E. King no single de 2007, Beautiful Girls.





A Dance music teve altos e baixos na década de 2000. Os singles de DJ Sammy fazem muito sucesso no começo da década, mas acabaram perdendo a popularidade no meio da década. Desde 2007, a música Dance voltou a fazer sucesso com os singles "Don't Stop the Music" e "Disturbia" de Rihanna, com Kylie Minogue, e David Guetta com "Love Is Gone", "Baby When the Light" e "When Love Takes Over".

O DJ David Guetta, o Electro junto com o House torna-se popular em meados da década, substituindo as influências do jazzy e latinas do início de 2000. O Electro House torna-se popular em clubes ao redor do mundo com grupos como MSTRKRFT e Justice. Tornando popular o Live PA, que é o ato de remixar músicas ao vivo para um público. O Dubstep e Bassline conseguiu se firmar no cenário europeu, tornando-se bastante famoso. 

Bandas pós-Britpop como Coldplay, Keane e Muse tornam-se bastante populares na década. O indie rock e indie pop volta com a sua popularidade, em meados da década de 2000 com artistas como Arctic Monkeys, Franz Ferdinand, Amy Winehouse, Kaiser Chiefs, Bloc Party, The Libertines, Editors, Lily Allen, Kate Nash e The Ting Tings.

As bandas formadas por rapazes não desapareceram completamente, mas acabaram se transformando em bandas pop/pop-rock punk como Busted e McFly. Artistas de animação tornam-se populares como Crazy Frog e Gorillaz. Grupos formados por garotas são populares durante grande parte da década. Como a banda russa t.A.T.u. que se torna a banda mais popular do leste europeu e ainda é única banda russa a ganhar sucesso na mídia internacional.

No Festival Eurovisão da Canção participam diversos artistas revelação da Europa. Diversos grupos de novas formas de rock e rock alternativo surgem no começo da década, como The Vines e Jet que depois deram espaço a Evermore e Wolfmother e vários outros no fim da década. O pop ganhou espaço nos dois países, com Kylie Minogue e Delta Goodrem.


O seriado The O.C. ficou popular na Nova Zelândia por ter na trilha sonora músicas de diversas bandas do país como Evermore e Youth Group. América Latina e Caribe. Em 2004, o reggaeton tornou-se muito popular nos países latinos com artistas como Don Omar, Daddy Yankee e um pouco depois, Wisin & Yandel.

O pop rock começa a voltar ao cenário latino com artistas como Camila, Kany García, seguidos por Pepe Aguilar e o ex-OV7, Kalimba. Shakira torna-se dominante no cenário pop com singles de sucesso como "Whenever, Wherever", "Underneath Your Clothes", "La Tortura" e "Hips Don't Lie".

A música mexicana também cresce com Jenni Rivera e a lenda mexicana Vicente Fernández. A banda RBD torna-se um enorme sucesso no meio da década, mas acaba se separando tempos depois.

No Brasil, o R&B americano e o pop rock é dominante nas rádios populares das grandes cidades. Porém, existem diversos movimentos populares que acabou popularizando novos ritmos ao longo da década como o forró moderno e o funk carioca, além de diversos ritmos estrangeiros virarem febre entre os jovens. No começo da década artistas pop como Kelly Key, Rouge, Br'oz e Latino e Luka atingiram seu auge, perdendo posteriormente popularidade no meio para o fim da década.




Também no começo da década, Marisa Monte nesta década lançou poucos trabalhos 3 discos de estúdio que atigiram a marca de 1,800 milhão no Brasil e fez parte do grupo Tribalistas junto com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown que atingiram a marca de 1,500 milhão no Brasil e no exterior atingiu 2,500 milhão, no final desta década Marisa Monte atingiu a marca 5,850 milhões de CDs e DVDs vendidos no Brasil é 10 milhões no mundo, sendo a cantora de MPB que mais vendeu.

Os ritmos de sucesso no país no fim da década de 1990 como o axé e o pagode deram espaço as novas tendências como o funk carioca e o forró eletrônico. Surgem novas bandas de sucesso no fim da década no cenário pop-reggae como Chimarruts e Natiruts. Antigas bandas de pop, pop rock, reggae e hardcore voltam/continuam a fazer sucesso como O Rappa, Skank, Jota Quest e Charlie Brown Jr.

No início e meio da década artistas de rock alternativo e pop rock faziam imenso sucesso no Brasil, como Detonautas, Pitty, CPM 22 e Angra, posteriormente, bandas formadas no início dos anos 2000 e final dos anos 1990 surgiram no final da década no topo das paradas brasileiras como Fresno, NX Zero e Strike. Outras bandas de Rock e do Pop dos anos 80 também voltam a ter força como Capital Inicial, Ira! Roupa Nova e Biquíni Cavadão.

No fim da década com a popularização das raves, o psy trance e o tecno torna-se muito popular entre adolescentes. O Funk carioca volta a ser popular durante toda a década, com artistas que fizeram sucesso no começo da década como Bonde do Tigrão, Mc Serginho e DJ Marlboro, passando depois por MC Leozinho e Tati Quebra-Barraco e mais recentemente com MC Créu, Gaiola das Popozudas e as chamadas Mulheres Fruta.



O forró e o calipso sofreram uma enorme renovação trazendo letras com um conteúdo que atrai principalmente os jovens e substituindo-se a tradicional sanfona por guitarras. O celeiro do forró continua sendo o Ceará. Já no norte do país o destaque ficou com o estouro do calipso, que se separou estilisticamente da lambada e tomou seu próprio rumo na voz da cantora Joelma. As principais bandas foram Banda Calypso (calípso), Cavaleiros do Forró (forró), Calcinha Preta (forró), e Aviões do Forró (forró).

O Axé que na década anterior dominava as rádios de todo país, entrou em declínio, se restringindo a Salvador, muitas vezes sendo substituído pela suingueira. Poucos artistas e bandas antigas como Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Daniela Mercury e Asa de Águia com uma vertente voltada mais para o Pop, ainda desfrutaram do sucesso nacional. Cláudia Leitte que fazia parte do grupo Babado Novo, foi a única grande revelação do axé nesta década.

A chamada nova geração da MPB também fez muito sucesso em toda a década, nomes como Jorge Vercilo, Ana Carolina, Vanessa da Mata, Lenine e Maria Rita. Alguns nomes consagrados conseguiram continuar a fazer sucesso como Zeca Pagodinho, Seu Jorge e Alcione.



A música Sertaneja continuou a representar uma grande parte da música nacional, principalmente nas duplas como Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e já antiga, mas que só conseguiram explodir quase no final da década Victor & Léo, Jorge e Mateus. A música religiosa tornou-se popular também principalmente entre os cristãos como a música gospel com artistas como Aline Barros, Kléber Lucas, Toque no altar, Regis Danese, Oficina G3, e Diante do Trono e a música católica popular com artistas como Adriana, os Padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo, e além de bandas como Anjos de Resgate e Rosa de Saron.

Ivete Sangalo, Banda Calypso e Padre Marcelo Rossi foram os artistas que mais fizeram sucesso na decada, tanto por vendas, como por popularidade. Artistas dos Estados Unidos e outros países fizeram muito sucesso com destaque principalmente para Britney Spears, Beyoncé, Chris Brown, Shakira, Pink, Eminem, Madonna, Lady Gaga e Black Eyed Peas.

O samba de raiz volta aos holofotes em trabalhos de artistas como Roberta Sá, Diogo Nogueira (filho de João Nogueira), Teresa Cristina e o Grupo Semente e Casuarina. O samba-rock vive um revival, representado por artistas como Clube do Balanço, Paula Lima e o Funk Como Le Gusta. A gravador Trama de João Marcelo Bôscoli (filho de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli) lança álbuns de outros filhos músicos da MPB: Pedro Mariano (filho de Elis Regina e César Camargo Mariano), Wilson Simoninha e Max de Castro (filhos de Wilson Simonal), Jair Oliveira e Luciana Mello (filhos de Jair Rodrigues), que além dos álbuns solos, juntam no projeto Artistas Reunidos.

Dentro da música eletrônica, surge o drum and bossa, um misto de samba, drum and bass e bossa nova, representado pelos artistas Fernanda Porto, Kaleidoscópio e os DJs Ramilson Maia, Marky e Patife. A banda de pop/rock Kid Abelha (banda que mais vendeu discos no país durante as décadas de 1980 e 1990) lançou três álbuns de estúdio, mas chegou ao auge com seu Acústico MTV, lançado em 2002, para comemorar os 20 anos de existência do grupo.

A banda é a única a ter 20 singles em 1º lugar em todas rádios brasileiras e 13 singles no Top 10. Sandy & Junior, a maior dupla de música pop brasileira (quebrando absolutamente vários recordes de vendas entre as décadas de 1990 e 2000), em 2006 atingiram a marca 15 milhões de álbuns vendidos apenas em território nacional, no entanto em 2007 se separam, após o lançamento do cd "Acústico MTV". Sandy lançou o primeiro disco solo Manuscrito no primeiro ano da década seguinte, vendendo cerca de 50.000 cópias nas duas primeiras semanas de lançamento e ganhando certificado de ouro pela ABPD.


Também no começo dos anos 2000, Daniela Mercury - a Rainha do Axé (que mais vendeu discos na década de 1990), resolveu experimentar novas sonoridades além do puro axé, lançando um cd mesclado com a música Eletrônica. A ideia não agradou bastante seu público fiel. E a partir daí, iniciou-se o declínio em sua carreira, seus dias de glória, ficaram no passado.

Sendo assim, seu posto de Rainha do Axé foi ocupado por Ivete Sangalo, que chegou ao auge de sua carreira com disco MTV Ao Vivo - Ivete Sangalo, lançado em 2004, quebrando recordes sequentes de vendas no Brasil. Surge a Drag Queen Pablo Vittar, Anitta e Sambô, banda de "rock-samba" (termo usado para diferenciar do samba-rock), o grupo grava covers de rock e pop em ritmo de samba e pagode.