segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

BRASILEIRA É 1ª ARTISTA NA HISTÓRIA A LANÇAR MÚSICA COM PERFORMANCE HOLOGRÁFICA


Cantora e compositora Laura Rizzotto produziu música através de uma performance volumétrica em realidade aumentada; tecnologia foi desenvolvida por empresa da Califórnia. Imagine-se deitado no sofá de casa e o seu ídolo na sua frente, cantando e dançando só para você.

Ou quem sabe no seu parque predileto, na praia deserta ou na festa entre amigos. A tecnologia já nos presenteia com esses 'truques', apesar da projeção ser virtual, em forma de holograma, e o calor humano sentido apenas pelo embalar da performance.

A cantora e compositora brasileira Laura Rizzotto é a primeira artista no mundo a lançar uma música através de uma performance volumétrica em realidade aumentada. A empresa Metastage, com sede na Califórnia, desenvolveu um aplicativo que, instalado no celular, pode levar a Laura para cantar onde o usuário quiser.

"Eu topei de primeira, porque quando vi o projeto pensei: nossa isso vai mudar toda a indústria de entretenimento, só de você poder ver algo tão realista, tão próximo. É também uma outra maneira de o artista se conectar com seus fãs e de você compartilhar uma experiência, porque depois da experiência virtual a performance vira o que você quiser.

O legal é que a gente fez história com esse lançamento, que é a primeira música nova a ser lançada com uma performance volumétrica, esse holograma em realidade aumentada", diz Laura. Pelo aplicativo Metastage é possível assistir a dois clipes da cantora. O primeiro é com a música que está sendo lançada agora, "One More Night" (Uma Noite Mais).

O segundo clipe é de seu maior sucesso até hoje, a canção "Funny Girl" (Garota Engraçada), com a qual a brasileira participou do Eurovisão, maior festival de música do mundo, representando a Letônia, país de sua ascendência paterna. Apesar de estar acostumada com os palcos, que frequenta há pelo menos 10 anos, a cantora de 25 anos teve que encarar mais de uma centena de câmeras em 360 graus para se transformar em holograma.

"É outro mundo, porque quando eu estou fazendo performance para um videoclipe, estou olhando para uma câmera e tem um foco. Para essa nova experiência foram 106 câmeras em volta de mim, em todos os ângulos possíveis. Você tem que estar no personagem o tempo inteiro e tem que ser gravado em um take só, sem cortes, não pode ter nenhum erro, além de estar sincronizado com a voz".

Trabalho em Família

Laura conta que teve dias que trabalhou 16 horas. Tanto na parte técnica quando criativa, ela tem o apoio da irmã, Carolina Rizzotto, que trabalha com realidade virtual e aumentada e é uma das produtoras do aplicativo. "Eu não diria que está no início dessa tecnologia, porque a realidade aumentada e virtual é algo que está sendo discutida há muitos anos.

Mas há muito para melhorar nessa tecnologia. Há certas limitações que podem ser melhoradas, isso nas várias empresas da área do mundo inteiro, e é esse o desafio. Quando você trabalha com uma tecnologia tão nova, tem que justamente puxar e empurrar os limites e ir além do que já foi oferecido até agora", comenta a produtora.

Carolina, que é também produtora de conteúdo, registrou em vídeo o longo processo por detrás das câmerase o passo a passo de como usar o aplicativo. As irmãs Rizzotto contam que os fãs já começaram a enviar a releitura dessa experiência e mandam vídeos criativos mostrando como a arte se transforma na mão do espectador.

"Teve um pessoal aqui em Los Angeles que fez vários vídeos engraçados. Na cozinha, pegaram bomba de encher pneu de bicicleta e me fizeram crescer. Também me colocaram para dançar na catedral de Milão, outros agora estão aprendendo a coreografia, já que dá pra me ver dançando em vários ângulos.

O pessoal está ficando criativo", conta Laura. A empresa Metastage, com sede na Califórnia, desenvolveu um aplicativo e com ele no celular o usuário pode levar a Laura para cantar onde quiser.



Sobre a Cantora

Laura Rizzoto é carioca, de Ipanema, canta desde criança, mas começou a se apresentar profissionalmente aos 15 anos já com canções próprias, na noite do Rio de Janeiro. Aos 16, assinou o primeiro contrato para gravação de CD autoral com a Universal Music do Brasil.

Mora há oito anos nos Estados Unidos onde fez faculdade e mestrado em Música, na Universidade de Columbia. Agora, tenta a carreira em Hollywood e já tem mais de 100 canções originais publicadas, a maioria em inglês.

"Toda carreira tem suas dificuldade e eu sempre soube que teriam obstáculos, vejo isso como parte natural do processo, não como um problema. Também acho que estar aqui mudou muita coisa para mim porque eu estou rodeada de gente criativa, que quer fazer o que eu também quero o tempo inteiro, com visões de mundo diferentes.

Los Angeles realmente é o coração da indústria de entretenimento, o pessoal vem do mundo inteiro para poder estar aqui, pra criar. Você estar rodeado dessa energia é maravilhoso. É muito ralação, é! Mas eu não vim aqui para estar de férias", finaliza Laura.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

24 COISAS QUE VOCÊ VAI GOSTAR DE SABER SOBRE MÚSICA


1 – Não gostamos da versão original de uma música porque ela é melhor, mas sim porque foi a primeira que escutamos;

2 – Sua música favorita possivelmente só ocupa esse lugar porque você a associou com algum evento emocional da sua vida;

3 – As batidas do seu coração costumam seguir o ritmo da música que você ouve;

4 – Flores crescem mais rapidamente quando são expostas à música;

5 – Elvis Presley não escreveu nenhuma de suas músicas;

6 – O tipo de música que você ouve afeta diretamente a forma como você enxerga o mundo;

7 – Os Beatles se chamavam Johnny and the Moondogs;

8 – O instrumento musical mais caro do mundo, um violino Stradivarius, foi vendido em 2011 por US$ 15,9 milhões;

9 – Ambientes com música alta acabam fazendo com que as pessoas bebam mais em menos tempo;

10 – A música “Jingle Bells” foi originalmente escrita para celebrar o dia de Ação de Graças;

11 – A música ativa as mesmas regiões cerebrais que ficam ligadas durante o sexo, liberando dopamina;

12 – A única banda que já tocou em todos os sete continentes é  o Metallica;

13 – Michael Jackson comprou os direitos da maioria das músicas dos Beatles em 1985. Na época, ele pagou US$ 47,5 milhões – hoje, valem US$ 450 milhões;

14 – O astronauta Chris Hadfield gravou o primeiro CD de músicas feitas no espaço em 2015 – vale muito a pena ouvir;


15 – A fantástica “Under Pressure” foi escrita por David Bowie e os membros do Queen dentro de 24 horas, durante uma maratona de vinho e cocaína;

16 – O piano tocado por Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody” é exatamente o mesmo que Paul McCartney tocou em “Hey Jude”;

17 – Apenas uma em cada 10 mil pessoas tem a capacidade de reconhecer uma nota musical apenas ouvindo;

18 – O país do mundo com mais bandas de heavy metal per capita é a Finlândia;

19 – A cantora Enya já vendeu mais de 100 milhões de álbuns, mas nunca fez uma turnê;

20 – 5% das pessoas do mundo têm uma aversão natural à música: se chama “anedonia musical”;

21 – Entre os anos de 1912 e 1948, música, pintura, poesia, literatura e arquitetura faziam parte dos Jogos Olímpicos;

22 – Em 2016, Mozart vendeu mais CDs do que Beyoncé;

23 – Em 1997, Kenny G quebrou um recorde do Guinness por ficar 45 minutos e 47 segundos tocando a mesma nota em um saxofone;

24 – Cantar em grupo com os amigos já é comprovadamente uma atividade que diminui os níveis de estresse, alivia a ansiedade e faz o corpo liberar endorfinas. Bora chamar a galera para curtir um karaokê?

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

ENTREVISTA - KAKÁ CAMPOLONGO


Primeiramente vou esclarecer como eu conheci o Kaká. A primeira vez que o vi, não foi no melhor dia da minha vida, pelo contrario, era um dia muito triste e chato de se estar vivendo naquele momento. Foi no dia da missa de 7º dia do Maestro, Andre Matos...

Fomos apresentados na saída da igreja, por amigos em comum, ali fãs reunidos se consolavam com a dor que nos tomava por completo, com a perda repentina do Andre. Ficamos um pouco mais, após o encerramento da missa. Tentando buscar formas de fazer mais homenagens ao ídolo tão estimado, e então resolvemos soltar a voz ao entoar “Innocence – Shaman”.

Ual tamanha minha surpresa quando o Kaká cantou e soltou a voz! Eu já havia recebido alguns vídeos dele cantando, ou visto algo pelo facebook, mas confesso nada que eu tivesse dado muita importância, ate mesmo pelo fato de não conhece-lo.

Após esse encerramento fomos em um pequeno grupo de amigos mais chegados, almoçar juntos, e relembrar as coisas e lembranças boas sobre o Andre, o Kaká estava nesse grupo. Então passamos ali algumas horas conversando nos conhecendo confraternizando dividindo lembranças e momentos. E assim vim a conhecer sobre seu trabalho como musico, estivemos em um grupo de amigos no WhatsApp, ao qual no dia a dia trocávamos brincadeiras, papos animados, e links de musicas, vídeos etc.

O Kaká sempre enviava links dos trabalhos que desenvolvia, e eu comecei então a assistir seus vídeos de musicas covers e pensava comigo “Ele deveria ter algo próprio”, mas nunca comentei, ate que comecei a receber links ou vídeos do seu trabalho pessoal, e me encantei quando chegou pra mim, sobre seu trabalho com este EP “Tupã – Terra Nova”. Eu tive vontade de saber mais, e preparei a entrevista a seguir, assim eu e você podemos conhecer mais deste talento que estou vendo surgir: 


NOME ARTISTICO? 
Kaká Campolongo 

DATA DE NASCIMENTO? 
13/07/1988 (canceriano, estava na cara) 

COMIDA PREFERIDA? 
Fico entre Pizza e Strogonoff, difícil decidir kkk 

BEBIDA? 
Soda Limonada



MÚSICA PREFERIDA DE TUPÃ? 
Difícil escolher entre um de seus filhos (sim considero cada música, cada composição, como um filho) gosto de todas, cada uma tem algo em especial. Adoro a introdução de “Terra Nova”, o solo da “Filho da Liberdade”, o peso na “Tupã”, o refrão de “Espelho D’água” e a melodia de “7 Sinais”, então vou responder de acordo com o feedback que tenho recebido nos últimos dias, e a preferida da galera que tem vindo falar comigo é “Espelho D’água”. 

SUAS BANDAS PREFERIDAS? 
Iron Maiden, Angra, Shaman, Helloween e Dream Theater. Meu Top 5, mas com certeza, poderia ficar falando horas sobre a quantidade de música que consumo, inclusive fora do rock/metal. 

O QUE FAZ NAS HORAS VAGAS COMO APROVEITA A VIDA? 
Não tenho tido muitas horas vagas, mas sempre que posso, gosto de jogar vídeo game, escrever, compor, e música faz parte de todos estes momentos, eu respiro música, estou ouvindo música neste exato momento, enquanto respondo essas perguntas. 

SEUS PLANOS FUTUROS COM O DISCO? 
Acabei de lançar o EP nas plataformas digitais, mas é uma vontade muito grande ter o disco em mídia física também. É um trabalho 100% autoral, onde compus todas as musicas, todas as letras, gravei guitarras, baixo, teclados, vozes, compus a bateria, fiz todo o arranjo e inclusive a produção, criei o logo, a capa, e tudo em uma maratona de 16 dias, no período de férias. O EP estava engavetado desde dezembro de 2016, masterizei em 2017, e só agora consegui lançar. Então tenho muito carinho por este trabalho, e espero poder colocá-lo na estrada em breve.



SUA OPINIÃO SOBRE AS BANDAS AUTORAIS DE MODO GERAL?
Há inúmeras bandas ótimas que fazem som autoral e nadam todos os dias contra a maré, enfrentam a falta de oportunidade do mercado fonográfico que pouco ou nada investe no estilo, buscam cada dia um espaço que praticamente inexiste, o foco do público e da cena em geral, acaba sendo as bandas covers, ou apenas os grandes nomes. Já vi muitas bandas com som de qualidade e um trabalho incrível, nascerem e morrerem no anonimato, por falta de oportunidades.


COMO SURGIU A IDEIA DO DISCO? QUEM FEZ AS COMPOSIÇÕES? 
Eu estava cursando História, em meio a tantas leituras e conteúdo, as ideias borbulhavam, e comecei a analisar a História contada nas escolas e aquilo que aprendíamos na faculdade, que eram visões totalmente diferentes, e assim como temos tantas canções com tema histórico, vide Iron Maiden; achei que seria interessante essa temática, mas com a nossa história, e sendo assim, decidi manter tudo em terras brasileiras, inclusive o idioma, o que foi um grande desafio, e fico contente quando recebo elogios inclusive nesta questão. Comecei então a escrever as letras e compor as músicas, a ideia era montar uma banda, mas ao perceber que eu estava criando todo o material sozinho, decidi seguir só eu mesmo. Então, como falado anteriormente, é um trabalho 100% autoral, das letras, músicas, gravação, até a capa.


COMO ESTÃO OS CONVITES PARA SE APRESENTAR? 
Bem, eu fiquei um período de 10 anos longe dos palcos, voltei de fato em abril deste ano, quando me apresentei na Temple of Shadows in Concert, ao lado do Edu Falaschi, cantando a música “Temple of Hate”, depois tive a honra de participar do Workshow do Luis Mariutti & Ricardo Confessori, produzido pelo Mariutti Team, cantando “Speed” do Angra, ainda ao lado do Rafael Bittencourt e o guitarrista Mayki Fabiani. Essa apresentação rendeu o convite para participar do Tributo ao Andre Matos, aqui em São Paulo, no Fabrique Club, onde cante a “Pride”, numa noite repleta de ótimos músicos participei também do projeto “Piano e Voz” do Alax William, vocalista da Confessori Band, e recentemente, em mais um evento produzido pelo Mariutti Team, participei do Halloween do Rafael Bittencourt. Considero todos momentos muito especiais, e grandes conquistas, ainda mais, porque voltei a cantar apenas em abril deste ano, espero que o trabalho apresentado até então tenha agradado e que mais apresentações apareçam pela frente!!! 



COMO VOCÊ ACHA QUE A MUSICA AUTORAL É VISTA/TRATADA PELOS CONTRATANTES, VOCÊ ENCONTRA MUITAS DIFICULDADES OU A REDE DE CONTATOS E SUFICIENTE? 
Um assunto bastante complexo, mas já explanei um pouco sobre ele anteriormente, mas apenas para reforçar, é um mercado praticamente escasso, mas é um problema estrutural, não há um ou outro culpado, a estrutura de como a cena se desenvolveu até hoje, unido ao fato de não haver interesse da grande mídia e mercado fonográfico, faz com que o caminho seja árduo, maçante e na grande maioria das vezes, injusto. Acho que se houvesse mais oportunidades e maior receptividade do público, compreendendo que um dia, Iron Maiden, Black Sabbath, Angra entre outros, também começaram em pequenas casas e ao longo de uma carreira foram se estruturando, ou seja, não nasceram gigantes, se tornaram gigantes, e por conta do público que em sua época os apoiou, as coisas seriam mais prosperas, e acho que é importantíssimo que a cena se renove, pois caso contrário, o pouco que se tem, irá acabar.




ESTÁ SATISFEITO COM O TRABALHO QUE DESENVOLVEU? 
Sei que há muito a explorar, trabalhar, evoluir e desenvolver, mas foi um EP de muita entrega, suor e dedicação até o momento de lançar e mostrar às pessoas, estou feliz com o resultado, todo produzido de maneira independente e por mim mesmo, aquela história de colocar a mão na massa, foi pra valer nesse disco, mas sempre penso no próximo e no que eu posso fazer para que seja melhor. E pensando nisso, já estou compondo as músicas, escolhendo as temáticas que desta vez não será conceitual, abordarei temas mais modernos, coisas do cotidiano, e seguirei majoritariamente compondo em português, mas irei colocar duas ou três músicas em inglês no próximo disco, pois a sonoridade, principalmente da voz, muda bastante, em inglês é mais fácil explorar as notas agudas, pois a fonética permite, e tendo o Andre Matos como maior influência vocal, é claro que quero soltar meus agudos também rsrs. 




POR QUE A ESCOLHA DO NOME DO DISCO, DE ONDE SURGIU A IDEIA? 
O EP se chama Tupã – Terra Nova, a ideia, caso fosse uma banda, era se chamar Tupã, e o álbum “Terra Nova”, pois abordei casos do início da nossa história, falando sobre o descobrimento, imposição da religião aos nativos, escravidão e independência, fugindo desses tópicos, tem apenas “Espelho D’água”, que se trata do folclore, Iara, mãe d’água. Sendo assim, “Terra Nova”, vem de encontro aos temas abordados, mas principalmente, a questão do descobrimento, alinhado `’ minha “Terra Nova”, que seria esse novo caminho que eu estava por trilhar, Heavy Metal em português e de maneira solo. E então, acabou ficando Tupã – Terra Nova by Kaká Campolongo (sem ser prepotente).




CLARO A MAIS IMPORTANTE A MENSAGEM PARA AS FÃS: 
Mensagem para fãs?! Bem, só posso agradecer imensamente por todo o apoio que tem me dado, cada mensagem de incentivo, elogio, foto que pedem, quando vão às apresentações, cada um desses gestos conta muito, e são muito importantes, então, só tenho a agradecer e dizer MUITO OBRIGADO!!! Vocês são demais!!!! E para quem quer acompanhar meu trabalho, pode me encontrar nas diversas redes sociais, plataformas de Streaming, basta procurar como Kaká Campolongo, e eventualmente por aí!!! Até mais!!!  - Kaká Campolongo 


REDES SOCIAIS - COMO CONTATA-LO

E-mail: kakacampolongo2@gmail.com

Instagram: @kaka_campolongo 

Facebook: facebook.com/campolongokaka 

Youtube: youtube.com/kakacampolongo 

Sound Cloud: soundcloud.com/kakacampolongo 

E também no Spotify, Deezer, Apple Music e demais plataformas de Streaming: Kaká Campolongo


OUÇA

domingo, 20 de outubro de 2019

NIRVANA COVER BRASIL – NIRVANA COVER



O Nirvana Cover Brasil surgiu em meados de 2012 com o objetivo de recriar a atmosfera da cena grunge dos anos 90. As apresentações buscam satisfazer tanto o público que em 94 estava no auge da adolescência, acompanhando o sucesso do Nirvana na MTV, quanto o público mais novo que em meio a dezenas de tendências musicais de hoje, não foram expostos ao impacto que o Nirvana tinha na época. 

Com um repertório que abrange toda a carreira do Nirvana, e com B-sides para nenhum fã exigente botar defeito, a banda também possui figurinos e instrumentos musicais idênticos aos usados pelo Nirvana, o que contribui ainda mais na fidelidade sonora.

O Nirvana Cover Brasil conta com:

Mario Leinfelder (Kurt Cobain)

Vocais e Guitarra

Cristian Santos (Krist Novoselic)

contrabaixo

Heitor Sena (Dave Grohl)

Bateria e Vocais

Nesses 7 anos de estrada, a banda tem uma agenda que contabiliza passagens por mais de 10 estados brasileiros, e America Latina, entre programas de rádio (89 FM e Kiss FM de São Paulo) e televisão (MTV e SBT), além de ter para o currículo em 2015 o primeiro lugar no concurso de bandas cover do MIS (Museu de Imagem e Som de São Paulo), avaliados pelo jornalista e ex-VJ da MTV Edgard Piccoli e o apresentador e também ex-VJ da MTV, Luis Thunderbird.

Para 2019 o Nirvana Cover Brasil está preparando dois shows temáticos: o primeiro é um show comemorativo dos 25 anos do lançamento do show Live Loud, da turnê do album "Ïn Utero”, de 94, e a recriação do show acústico feito pela MTV, também com 25 anos de seu lançamento. Para a formação do show acústico contamos com a participação de Marcus Mendes no segundo violão.


PRÊMIOS 

Primeiro Lugar no Concurso de Bandas Cover do MIS (Museu de Imagem e Som de São Paulo), em 2015. 

INFLUÊNCIAS 

Anos 90, Grunge, Seattle, Nirvana


CONTATOS


TELEFONE: (11) 99812-8155


ALGUNS VIDEOS



segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O PODER DA MÚSICA EM NOSSAS VIDAS E SUAS INFLUÊNCIAS



COMO E POR QUE A MÚSICA INFLUENCIA NOSSOS SENTIMENTOS?

Não é difícil perceber o quanto a música influencia nossos sentimentos, não é mesmo? Basta aquela música favorita começar a tocar no rádio para que o humor melhore de uma hora para outra. De repente nos vemos a cantar e a lembrar de momentos bons e divertidos que passamos na companhia daqueles acordes. Algumas músicas também podem trazer outras sensações, como tristeza, saudade, medo e até ansiedade. O mais interessante disso tudo é que, isso, não é somente uma sensação.

Na idade média, civilizações como a indiana, chinesa e egípcia, por exemplo, já utilizavam a música como um instrumento de cura. Enquanto isso, outras utilizavam cantigas e músicas para aumentar a produtividade no trabalho e manter o ritmo com todas as pessoas envolvidas no processo. Isso pode acontecer porque o corpo reage ao ritmo da música e as vibrações são capazes de mudar nosso estado de espírito. Com isso, são despertadas emoções que acabam influenciando no bom ou mal funcionamento do nosso corpo como um todo.

Algumas teorias e estudos sérios na área, inclusive, tentam comprovar as alterações que acontecem nas células e nos órgãos exatamente no momento em que as emoções são liberadas com determinada música. Assim, descobriram que músicas mais calmas e tranquilas são capazes de diminuir os batimentos cardíacos, acalmar a mente e transmitir uma sensação de paz e tranquilidade.

Enquanto isso também chegou à conclusão de que algumas músicas mais agitadas e pulsantes são capazes de fazer com que as batidas do coração acompanhem o mesmo compasso, causando uma sensação diferenciada e uma vontade de movimento e ação. Dependendo da pessoa, da música e de como o teste é aplicado, o ritmo também pode causar sensações ruins como ansiedade e inquietação. 

Ou seja, mais do que simplesmente um sentimento com relação ao som, a música é capaz de alterar os processos fisiológicos e o cérebro libera hormônios que ora trazem uma sensação de prazer, ora de desconforto. E isso nem sempre está ligado com a letra da música em si, mas sim com seus acordes, batidas e afins. Mas nem todas as pessoas sentem as mesmas coisas do mesmo jeito. Por isso, uma precisa encontrar qual o tipo de música que mais lhe acalma ou deixa feliz no cotidiano para aproveitar os benefícios que este tipo de sensação pode proporcionar. 

Além do ritmo e do estilo musical, as sensações que a música traz para nossa vida também são fruto das memórias e das experiências que tivemos ao ouvi-las. Então o ideal é encontrar aquelas que mais trazem sentimentos e pensamentos positivos. A música faz parte da nossa humanidade e é uma das formas mais belas de representar o que sentimos, o que desejamos e como compreendemos o mundo.





segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA VIDA INFANTIL


O voo dos pássaros, a chuva caindo, o vento na janela, portas e gavetas abrindo e fechando. Desde cedo os sons e ritmos exercem uma forte atração sobre nós, podemos notar isso nitidamente quando vemos bebês, que nem se quer aprenderam a falar, movimentando o corpo e tentando cantarolar quando escutam música ou então como eles prestam atenção nos sons ao seu redor.

A música no dia a dia, tem o poder de acalmar e disciplinar uma criança, portanto facilita a aprendizagem, seja ela formal ou no âmbito familiar. A musicalização na educação infantil desperta o gosto musical, sensibilidade, criatividade, concentração, imaginação, memória, socialização e ritmo.

O contato com instrumentos musicais, ritmos do mundo, dança (lembrando que o movimento corporal está muito conectado à música), proporcionam momentos de expressão e comunicação. Por ter um caráter lúdico e expressivo, as atividades realizadas com músicas na escola auxiliam na desinibição das crianças, contribuindo assim para sua interação no meio social.

Outro ponto interessante é mostrar para as crianças a diversidade de estilos e gêneros musicais existentes ao redor do mundo, pois assim eles poderão comparar as diferenças e semelhanças de estilos de um local para o outro, além de conhecer instrumentos musicais diferentes dos utilizados em seu pais. Colocar os alunos em contato com o maior número de gêneros musicais expandirá seu universo musical.

Procure oferecer às crianças essa vivência, pois isso fará com que elas possam aprender a escutar com atenção obras musicais, distinguir diferentes sonoridades e apreciar a beleza dos sons. Além de contribuir para a formação musical dos pequenos, essa é uma ferramenta de ensino que proporciona respeito e reflexão, valores muitos importantes na vida.

A Musicalização na Educação Infantil

· Aguçar o senso rítmico e a percepção visual

· Ampliar ou desenvolver o gosto pela música

· Trabalhar a coordenação motora

· Desenvolver a sociabilidade e afetividade

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil aborda a importância de trabalhar com Artes em suas diferentes linguagens, dentre elas a música. Assim, tratando-se da música, o enfoque concentra-se na musicalização e não em educação musical. A partir da musicalização, pretende-se viabilizar a vivência e a reflexão sobre as questões musicais, por meio da expressão e sensibilização, com a perspectiva de que o indivíduo desenvolva habilidades, formule hipóteses e elabore conceitos sobre a música.

A abordagem demonstra ser muito significativa para o desenvolvimento dos estudantes, como forma de conhecimento e expressão ao alcance de bebês e crianças, assim como também atua na inclusão daquelas que apresentam necessidades especiais (BRASIL, 1998). O processo de construção do conhecimento envolvendo musicalização favorece o desenvolvimento afetivo da criança e aumenta a atividade cerebral. Sendo assim, melhora seu desempenho, proporcionando avanços relacionados à sensibilidade, à criatividade, ao senso rítmico, à imaginação, à memória, à concentração, à atenção, à autodisciplina, ao respeito ao próximo, à socialização e à apreciação musical.

Além disso, corrobora em uma efetiva consciência corporal e motora, favorecendo a integração social do sujeito (BRÉSCIA, 2003). Por não se caracterizar como um ser estático, a criança interage durante todo o tempo com o meio. A música tem o caráter de promover essa interação, pois carrega em si emoções, ideologias e histórias que muitas vezes se identificam com as de quem ouve (GONÇALVES et al., 2009). 

Assim, a música demonstra ser de grande relevância na Educação Infantil. Portanto, observa-se que é muito importante considerar o seu uso nas atividades de expressão física e com brinquedos, nos exercícios de ginástica e rítmicos, nos jogos e nas rodas cantadas. Essa prática possibilita o desenvolvimento da linguagem corporal, em uma organização temporal, espacial e energética. A principal comunicação da criança ocorre por meio de sua expressão corporal e, cantando, ela é seu próprio eu, seu próprio instrumento (ROSA, 1990).

A vivência musical integra experiências em torno da prática e percepção, por meio do desenvolvimento e compreensão de brincadeiras que incluem ouvir, cantar, realizar jogos e/ou brincar de roda. A partir disso, as crianças começam a dominar tais conteúdos, o que permite uma transformação e recriação dos componentes das atividades citadas. O trabalho com a música também contempla a movimentação corporal, pois o som é uma onda que, ao se propagar e ser recebida pelo indivíduo, é interpretada pelo seu corpo e integrada em forma de gesto. Os movimentos de locomoção, os quais envolvem saltitar, galopar, correr, entre outros, e os de flexão, como balanceio, torção, estiramento, fazem relação direta com os diferentes gestos sonoros (BRASIL, 1998).

O conhecimento da linguagem musical por meio da musicalização, de acordo com Barreto (2000), se constrói com base em vivências e reflexões orientadas, as quais proporcionam o desenvolvimento da sensibilidade à música. Esse, por sua vez, ativa o desenvolvimento cognitivo, que favorece a construção significativa dos conhecimentos, equilibrando o terreno das emoções e estimulando as várias áreas cerebrais, o que melhora a concentração, memória, coordenação motora, socialização, acuidade auditiva e disciplina.

Em consonância, Bréscia (2003) diz que a música na vida das pessoas favorece melhorias na concentração e eleva o desempenho na aprendizagem de matemática, leitura e demais habilidades linguísticas. De acordo com o exposto por Snyders (1997), nota-se que a música não deve se fechar em seu próprio campo, sendo importante sua intervenção na interdisciplinaridade, de forma que sua colaboração possa repercutir positivamente. O trabalho em comum envolvendo outras áreas, tais como linguagem, matemática, movimento, artes visuais, natureza e sociedade é de grande relevância, uma vez que a partir da participação e contribuição delas, ocorre a ampliação da possibilidade de atingir resultados satisfatórios na instituição de ensino.

No contexto contemporâneo, o estímulo visual se sobrepõe aos auditivos de maneira implacável, e esses com o qual se convive se resume em uma quantidade exorbitante de ruídos. Com isso, a condição do desenvolvimento auditivo diminui. A escola tem o papel fundamental de desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Em razão disso, se faz necessário um trabalho que explore o universo sonoro, proporcione situações em que ela ouça com atenção, analise, compare e busque identificar diferentes fontes sonoras. Com a viabilização da proposta de musicalização, a criança estará ampliando sua capacidade auditiva, exercitando a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.

Dessa forma, torna-se possível identificar a importância das escolas em desenvolver seu trabalho visando à equidade, a fim de que todas as crianças, independente dos estímulos que recebem em virtude do ambiente sociocultural de que provenham, possam ter a oportunidade e condições para se educarem musicalmente (MARSICO,1982). Sobre a abordagem musical na escola, Gainza (1988) afirma que ela tem o objetivo de contribuir com a formação integral do ser, e não efetivamente formar músicos.

As propostas visam ao entendimento da linguagem musical por meio da vivência, favorecendo a abertura de canais sensoriais, os quais viabilizam a expressão de emoções, que por sua vez contribuem para a ampliação da cultura geral de forma prazerosa. A autora ainda informa que a musicalização pode contribuir com uma série de benefícios para a saúde, como, por exemplo, a prevenção de doenças, já que proporciona o alívio de tensões decorrentes da instabilidade emocional e fadiga. Além disso, por meio do estímulo musical e sonoro, a comunicação e descarga emocional promovem processos de expressão e, tratando-se do mental, oferece situações que contribuem para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão.


Segundo Penna (1990), a musicalização é um momento da educação musical no qual o indivíduo, por meio da vivência sonora, poderá construir conceitos que possibilitem a absorção das estruturas musicais enquanto elementos de uma linguagem. Tal trabalho desenvolve instrumentos de percepção importantes, a fim de que a pessoa seja sensível à música e possa absorvê-la, recebendo o material sonoro ou musical relacionado e articulado com suas experiências acumuladas e compatíveis com os esquemas de percepções desenvolvidas.

Dicas

Filmes

Escola de Rock

Quase Famosos

Sem Rumo

O Som do Coração

Whiplash - em Busca da Perfeição

Encruzilhada

Detroit, a cidade do Rock

Gonzaga, de Pai Para Filho

Amadeus

Entre Outros

Filmes de Dança – Ritmos

Dirty Dancing

Salsa


Flash Dance

Os Embalos de Sábado a Noite

O Cisne Negro

Entre Outros

Filmes Musicais

Os Miseráveis

Aquarius

Evita 

La La Land

A Noviça Rebelde

Entre Outros

Séries

Glee

Empire

Dance Academy

Backstage

Star

Entre Outros

Livros

Kill Your Friends



segunda-feira, 5 de agosto de 2019

RITMOS MUSICAIS MAIS CONHECIDOS NO BRASIL

Axé: Também chamado de samba reggae, o ritmo surgiu na década de 1980 em Salvador, na Bahia, nos carnavais de rua. Para acompanhar as novas batidas de samba e os sons que surgiam a cada ano, os blocos foram incrementando cada vez mais as suas coreografias, mistura frevo pernambucano, ritmos afro brasileiros, reggae, merengue forró, maracatu afro latinos.


Calango: Dança de Minas Gerais, em passos de samba ou tango, na qual se destaca um cantador que faz quadras de improviso, seguidas de um refrão cantado por todos os presentes.


Carimbó: Dança de roda ao ritmo do reco-reco, do pandeiro e do carimbó, um atabaque de cerca de um metro de comprimento, cavado num tronco. Nesta dança, uma bailarina se coloca no centro da roda e, com movimentos rápidos e trejeitos, procura encobrir o parceiro mais próximo com sua ampla saia. Se não consegue, cede lugar a outra. É típica da ilha de Marajó e do Nordeste em geral.


Cateretê: Remonta à época colonial, tendo surgido na zona rural do Sul do país. Duas colunas de homens sapateiam e batem palmas ritmadas, comandadas por um violeiro. Também é conhecido como catira.


Choro: O choro é um gênero musical genuinamente carioca. Em meados do século XIX, músicos amadores começaram a formar conjuntos baseados no violão e no cavaquinho. Com o tempo, a flauta foi admitida. O trio de instrumentos deu origem ao choro.


Chula: Dança típica do Rio Grande do Sul, com origens portuguesas. À base de sapateado, ela exige habilidade no corpo e força física nos pés.


Ciranda: Dança de roda para crianças. Mas no interior paulista também é um bailado de adultos, que termina em duas rodas de pares, os homens na de dentro e as mulheres na de fora.


Coco de Roda: O coco, dança típica das regiões praieiras do Nordeste, tem uma forte influência dos batuques africanos. Ele é guiado por um canto e por palmas rítmicas dos componentes, ganzá e cuícas. Na coreografia, existem também as marcações dos bailados indígenas dos tupis. O coco nasceu como um folguedo da época junina, mas é dançado também em outras épocas do ano.


Dança do Boi: Foi a resposta dos estados do Norte para o sucesso do axé, embora já fosse executada pelos povos nativos da região há pelo menos um século. Procura retratar alguns elementos da natureza, entre eles os animais. Os movimentos de braços e quadris e as coreografias peculiares a cada tipo de música são as marcas registradas desta dança. O grupo Carrapicho foi o responsável por sua popularização.


Forró: O forró surgiu no início do século XX nas casas de dança das cidades nordestinas. Existem três estilos, marcados pelo som de zabumbas, triângulos e sanfonas. O xote, de origem europeia e ideal para os iniciantes, é mais lento; consiste em dar dois passos (pulinhos) para um lado e dois para o outro.

O baião é o mais rápido e exige um pouco de deslocamento. Ele foi criado no final da década de 1940 por violeiros que queriam recuperar o lundu, ritmo africano que fez sucesso no Brasil no século XVIII.

No xaxado, os movimentos são marcados por um dos pés batendo no chão. Sobre a origem do nome, existem duas versões. Segundo o escritor, crítico musical e historiador José Ramos Tinhorão, a palavra "forró" vem de "forrobodó", que significa "confusão", "bagunça".

A outra versão conta que durante a Segunda Guerra, os Estados Unidos instalaram uma base militar em Natal, no Rio Grande do Norte. Quinze mil soldados americanos influenciaram a vida da população da cidade, com seus costumes e eletrodomésticos.

Dizem que esses locais em que havia bailes eram conhecidos como "for all" ("para todos", em inglês). A população, no entanto, pronunciava "forrol", que virou "forró".


Fricote: O som lembra o da lambada, mas a marcação do ritmo se destaca mais; tem mais batucada e menos teclado, além de sopros, fraseados musicais típicos da América Central. Não se dança de corpo colado. O fricote nasceu no Nordeste.


Gafieira: Apareceu na década de 1920, nos salões cariocas de dança. Esses lugares eram conhecidos como gafieiras, palavra que vem de gafe (segundo os mais tarimbados, muitos frequentadores dançavam de qualquer jeito, cometendo uma série de gafes). O ritmo é uma mistura de samba e de chorinho.


Lambada: Inspirada no carimbó, dança folclórica do Pará, a lambada surgiu na década de 1970 e fez grande sucesso na Bahia. Sofreu influência de vários ritmos como o zouk (dança típica das Antilhas francesas), a salsa e o merengue, entre outros ritmos caribenhos. O grupo Kaoma, depois de uma consagradora temporada na Europa, no final da década de 1980, fez o país inteiro dançar de pernas coladas.


Lundu: De origem angolana e influência hispano-árabe, o lundu é uma atração da ilha de Marajó. Trata-se de uma dança extremamente sensual, que esteve perto de desaparecer porque era considerada um "diabólico folguedo" de escravos.


Maxixe: Os inventores do choro importaram, em 1844, um ritmo de sucesso na Europa, a polca tcheca, mas não a mantiveram tal e qual. O maxixe surgiu nos salões cariocas por volta de 1875. A execução dessa dança cheia de malícia é difícil. Nos tempos da República Velha, os casais se balançavam para a frente e para trás, de barriga colada, aos acordes de Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha.


Pagode: Baseando-se no samba, o carioca criou a gafieira e o paulistano inventou o pagode. É uma reunião com muita música, dança e comida, que aparece pela primeira vez em 1873. Mas ela ficou esquecida, só voltando com força em 1980, durante as reuniões de boteco ou de fundo de quintal. Os ritmistas se encontravam para fazerem uma sambinha cadenciado e sempre havia aqueles que ensaiavam alguns passinhos a dois.


Partido Alto: Roda de samba na qual se distingue um dançarino solista. A música tem um refrão que é repetido por todos a cada quadra improvisada. Ganhou destaque principalmente no Rio de Janeiro, para onde foi levado por negros da Bahia.


Samba: A palavra é de uma língua africana chamada banto, falada na Angola. Deriva ou do termo "samba" (bater umbigo com umbigo), ou de "sam" (pagar) e de "ba" (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro. O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro.


Xaxado: Bailado em que os dançarinos formam fila indiana e dançam em círculo. Movimentos: sapateiam-se três a quatro vezes com o pé direito, deslizando-se em seguida o esquerdo, ao som da zabumba. Foi popularizado pelos cangaceiros de Lampião, que o dançavam para comemorar vitórias. Típico do interior pernambucano.


Funk: O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.

O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.


Outros Ritmos Musicais ao Redor do Mundo

· Música Pop


· Fado


· Tango


· Reggae


· Country


· New Age


· Eletrônica


· Folclórica


· Zouke


· Kuduro


· Zumba


· Zarzuela


· Música Clássica