segunda-feira, 29 de julho de 2019

A IMPORTÂNCIA DO FÃ!


Um fã, abreviatura do inglês estadunidense fanatic, "fanático" é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa, grupo, ideia, esporte ou mesmo um objeto inanimado (por exemplo, um automóvel ou um modelo de computador).

O Dia do fã é uma data comemorada em São Paulo no dia 18 de Março.

Esta data foi oficializada pela Câmara dos Vereadores de São Paulo pela lei 13 868, de 7 de julho de 2004, e foi comemorado pela primeira vez em 2005 com o apoio dos dirigentes do Memorial do Imigrante.

Em 2015, com o apoio das Faculdades Sumaré, aconteceu a 11ª Edição do Evento.

Um cantor, conjunto musical, banda etc, não é nada sem seus fãs, pois eles sustentam a indústria musical frequentando seus shows e comprando os produtos lançados por artistas.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

COMPOSITORES CLÁSSICOS MAIS INFLUENTES


Frédéric Chopin

A música de Chopin para o piano combinava um senso rítmico único, e o uso frequente do cromatismo e do contraponto a partir do qual associava à beleza melódica uma não menos bela e vigorosa linha do baixo. Essa mistura produz uma sonoridade particularmente delicada na melodia e na harmonia, que são, todavia, sustentadas por sólidas e interessantes técnicas harmônicas.

Ele levou o novo gênero de salão do noturno, inventado por John Field, a um nível mais sofisticado. Ele também manteve formas de dança popular, como a mazurca polonesa e a valsa, a valsa vienense, com uma maior variedade de melodia e de expressão. Chopin foi o primeiro a escrever baladas e scherzi como peças individuais. Chopin também tomou o exemplo dos prelúdios e fugas de Bach, transformando o gênero em seus próprios prelúdios.

Muitas das peças de Chopin tornaram-se bastante conhecidas — por exemplo, o Estudo Revolucionário (Op. 10, nº 12), a Valsa Minuto (Op. 64, nº 1) e o terceiro movimento de sua sonata Marcha Fúnebre (Op. 35), que é frequentemente utilizada como uma representação icástica de luto, além da Grande valse brilhante (Op. 18, nº 1).

O Estudo Revolucionário não foi escrito tendo-se em mente a fracassada revolta da Polônia contra a Rússia; ele simplesmente surgiu naquela época. A Marcha Fúnebre foi escrita antes do resto da sonata na qual foi contida, mas a ocasião exata não é conhecida; aparentemente não foi inspirada em qualquer perda pessoal específica.

Outras melodias foram utilizadas como base de suas canções populares, como a lenta passagem de Fantaisie-Impromptu (Op. posth. 66) e a primeira seção do estudo Op. 10 nº 3. Essas peças muitas vezes contam com um cromatismo intenso e personalizado, bem como uma curva melódica que lembra as operas nos dias de Chopin — as óperas de Gioacchino Rossini, Gaetano Donizetti e especialmente Bellini. Chopin utilizava o piano para recriar a graciosidade da voz que cantava, e sempre falava e escrevia sobre os cantores.

As inovações técnicas de Chopin também se tornaram influentes. Seus prelúdios (Op. 28) e estudos (Opp. 10 e 25) tornaram-se rapidamente obras-modelo, e inspiraram tanto os Estudos Transcendentais de Liszt como os Estudos Sinfônicos de Schumann, Alexander Scriabin também foi influenciado por Chopin.

Toda a obra de Chopin envolve o piano, tanto solo como acompanhado. Seu trabalho, predominantemente para solos de pianos, inclui um pequeno número de obras para vários conjuntos, incluindo um segundo piano, violino, violoncelo, voz ou orquestra. Tem-se conhecimento de 264 obras de Chopin, sendo que alguns manuscritos e pedaços de sua infância foram perdidos com o tempo.


Georg Friedrich Händel

Ele compôs 42 óperas e 25 oratórios, entre eles "Messias", com a famosa "Halleluja". Mas Georg Friedrich Händel (1685-1759) ficou famoso também pela sua "música da água" e "música dos fogos de artifício", composta para os reis britânicos George I e George II. HändelHändel só conseguiu seguir a carreira de músico graças ao incentivo do Duque de Saxônia-Weissenfels, para quem ele se apresentou tocando órgão com apenas 7 anos.

Uma placa lembra esse acontecimento no castelo Augustusburg em Weissenfels. Händel teve seus primeiros sucessos como compositor de óperas em Hamburgo. Na estreia de "Almira", sua primeira ópera, ele ainda nem tinha completado 20 anos. Mas suas óperas foram ainda mais populares na Inglaterra, onde ele passou, por isso, quase 50 anos de sua vida. Com certa razão, a Inglaterra tem orgulho do "seu" George Frideric Handel, ao lado de Johann Sebastian Bach um dos maiores músicos alemãs da época do Barroco, compositor de óperas, oratórios e concertos.

A grande maioria dos Oratórios de Handel trata de temas do Antigo Testamento, como p.ex. José e seus Irmãos (1743), Belsazar (1744), Judas Maccabaeus (1746), Josué (1747), Susana (1748). Além do Messias somente o Oratório Theodora (1749) tem cunho cristão; Trata do martírio de Theodora e de Dídimo, um oficial romano convertido por intermédio dela. Quando Handel trabalhou no seu último Oratório, intitulado Jephtha (1751), sentiu que sua visão estava diminuindo.


Franz Joseph Haynd

Franz Joseph Haydn é considerado o "Pai da Sinfonia". Compôs mais de 100 delas, além de 83 quartetos de cordas e dezenas de criações em diversos gêneros instrumentais e vocais, sacros e profanos. O segundo movimento de seu Quarteto “Imperador”, de 1797, foi posteriormente adotado como Hino Nacional da Alemanha. Anos mais tarde, integrou o coro de meninos da Catedral de Santo Estêvão. Aos 17, com a mudança de voz, foi demitido do grupo. Para sobreviver, deu aulas e tocou órgão nas igrejas e violino em bailes e tavernas.

Durante esse período, como musicista autônomo, conheceu o compositor italiano Niccolò Porpora, com quem aprendeu os principais fundamentos da composição. Escreveu seu primeiro quarteto de cordas e, em 1752, a ópera cômica O diabo coxo. Sua reputação crescia gradualmente. Em 1759, foi nomeado diretor musical da câmara do conde Karl von Morzin, da Boêmia. Nesse cargo, escreveu suas primeiras sinfonias. Em 1761, Haydn é contratado, pelo príncipe Paul Anton Esterházy, como mestre de capela assistente. Em 1766, tornou-se o titular do cargo, com a morte de seu antecessor. Impressionado pelas obras do Mozart, por volta de 1781 Haydn inicia uma sólida amizade com o jovem gênio.

Nesta época, Haydn parou de compor óperas e concertos - precisamente os dois gêneros em que Mozart mais se destacou. Mozart, em contrapartida, escreveu seis quartetos dedicados a Haydn. A vida de Haydn tomaria um novo rumo no ano de 1790. Com a morte do príncipe Nicolau Esterházy, que foi sucedido por um outro que não gostava de música, Haydn pôde aceitar a oferta do empresário alemão Johann Peter Salomon, para ir à Inglaterra e reger suas novas sinfonias com uma grande orquestra. A viagem foi um sucesso. Musicalmente, as visitas renderam algumas das mais famosas obras de Haydn, conhecidas como as “Sinfonias Salomon” ou “Sinfonias de Londres”.

Quase a ponto de tornar-se um cidadão inglês, o músico decidiu voltar para Viena, onde construiu uma casa e dedicou-se à composição de grandes obras religiosas para coro e orquestra. Entre elas estão as seis missas dedicadas à família Eszterházy, cujo príncipe era novamente inclinado à música. A partir de 1802, Haydn dá sinais de debilidade física e fica impossibilitado de compor. Isso o deprimiu, porque novas inspirações lhe acometiam a todo instante. O compositor foi amparado por seus empregados e recebeu muitos visitantes e honras públicas durante esse tempo. Faleceu em 1809, após a tomada de Viena pelo exército francês de Napoleão Bonaparte.


Wolfgang Amadeus Mozart

O gênio austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart, nasceu em Salzburg em 1756 e foi um fenômeno durante toda sua vida, seu gênero era o Classicismo. Aos cinco anos Mozart já compunha minuetos e outras peças pequenas. Mesmo tendo uma vida totalmente movimentada, aos 12 anos Mozart já era um compositor de altíssima qualidade, seus "métodos" de composição, no entanto, eram um tanto quanto diferentes.

Por ter tido uma vida cheia de viagens, Mozart criou uma maneira de compor só sua: primeiro ele criava a música em sua cabeça, até em seus menores detalhes, enquanto fazia outras coisas. Depois, logo que tinha a oportunidade de sentar-se em frente a uma partitura em branco, escrevia a música que trazia em sua cabeça com tal fervor e rapidez que não houve quem não tivesse ficado impressionado com tamanha força criadora. Mozart, a respeito de sua criação musical, sempre se viu como um grande compositor de óperas.

Suas criações operísticas como Don Giovanni, Flauta Mágica e outras eram suas obras favoritas. Entre as obras de Mozart estão 41 sinfonias; 27 concertos para piano; cinco concertos para violino; quatro concertos para trompas; um concerto para flauta; um para oboé; um para clarineta; um para fagote; uma sinfonia concertante para violino, viola e orquestra; sinfonia concertante para quatro instrumentos de sopro e orquestra; um concerto para dois pianos; um concerto para três pianos; um concerto para flauta e harpa; concerto para dois violinos; 17 divertimentos, treze serenatas, mais de cem minuetos, gavotas, marchas e outras peças para dança, frequentemente agrupadas em conjuntos de seis.

A maior parte das sinfonias escritas por Mozart foi composta como música de entretenimento, um contraponto alegre aos divertimentos e serenatas. Da música vocal composta por Mozart, fazem parte 19 missas (incluindo o Réquiem); 4 cantatas; vésperas e uma dezena de obras corais e orquestrais menores; 24 óperas e outras obras para o palco (incluindo, "Idomeneo", "O Rapto do Serralho", "As Bodas de Fígaro", "Cosi Fan Tutte", "Don Giovanni" e "A Flauta Mágica"); 12 árias de concerto, a cantata Exultante, Jubilate e um punhado de peças menores para voz solista e orquestra; 50 canções para voz e piano.


Sergei Rachmaninoff

Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do Século XX. Seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários, e suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de repertórios populares.

De fato, não apenas os trabalhos de Rachmaninoff tornaram-se parte do repertório padrão, mas sua popularidade tanto entre músicos quanto entre ouvintes vem, no mínimo, crescendo desde a segunda metade do Século XX, com algumas de suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coral sendo reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, mais populares.

Suas composições incluem, dentre várias outras: quatro concertos para piano; a famosa Rapsódia sobre um tema de Paganini; três sinfonias; duas sonatas para piano; três óperas; uma sinfonia para coral (The Bells, ou Os Sinos, baseado no poema de Edgar Allan Poe); vinte e quatro prelúdios (incluindo o famoso Prelúdio em Dó Sustenido Menor); dezessete études; muitas canções, sendo as mais famosas a V molchanyi nochi taynoi (No Silêncio da Noite), Lilacs e a sem-letra Vocalise; e o último de seus trabalhos, as Danças Sinfônicas. A maioria de suas peças é carregada de melancolia, um estilo romântico tardio lembrando Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e Liszt.


Piotr Litch Tchaikovsky

Piotr Ilitch Tchaikovsky, foi um compositor romântico russo que compôs géneros como sinfonias, concertos, óperas, ballets, para música de câmara e obras para coro para liturgias da Igreja Ortodoxa Russa. Algumas das suas obras encontram-se entre as mais populares do repertório erudito.

Este foi o primeiro compositor russo a conquistar fama internacional, tendo sido maestro convidado no final da sua carreira pelos Estados Unidos e Europa. Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussorgsky, César Cui, Rimsky - Korsakov, Balakirev e Borodin) composto por compositores nacionalistas russos, a sua música tornou-se conhecida e admirada pelo seu carácter distintamente russo, bem como pelas suas ricas harmonias e vivas melodias.

As suas obras, no entanto, foram muito mais ocidentalizadas que as de seus compatriotas, uma vez que utilizava elementos internacionais em simultâneo com melodias populares nacionalistas russas. Suas duas obras mais conhecidas são "O lago dos cisnes" e "O quebra nozes".


Johann Sebastian Bach

Johann Sebastian Bach (1685-1750)foi um compositor, cravista, Kapellmeister, regente, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantorda Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira.

Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco. Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou lendária, sendo considerado o maior virtuoso de sua geração e um especialista na construção de órgãos.

Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer.

Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o veem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandemburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.


Johannes Brahms

Muitos dizem que Johannes Brahms dominou, junto a Richard Wagner, a música clássica da segunda metade do século 19. Um dos maiores nomes da cultura alemã, o compositor dedicou-se a quase todos os gêneros --exceto ópera e balé-- por meio do que acreditava ser realmente uma música pura. Talvez por isso seja tão difícil compreendê-lo. O talento do menino era tanto que, com apenas dez anos, realizou o primeiro concerto público com composições de Mozart e Beethoven.

Em 1863, o compositor foi morar em Viena. É na capital austríaca que ele obtém sucesso e dedica-se exclusivamente à composição. O mérito de grande compositor chegou com a estréia do Réquiem alemão, em 1868. Graças a essa obra, foi convidado para dirigir a Sociedade dos Amigos da Música, principal centro artístico da cidade. Brahms ficou à frente da instituição por cerca de três anos (de 1872 a 1875).

Mesmo já consagrado como importante compositor, recebeu o título de "sucessor de Beethoven" com a sua primeira sinfonia, em 1876. Pouco antes de morrer, depois de terminar o Quinteto de cordas op. 111 decidiu parar de compor -- inclusive deixou um testamento preparado. No entanto, voltou rapidamente à rotina de músico e escreveu inúmeras obras de câmara para clarinete. Brahms dedicou grande parte de sua obra ao piano, principalmente na juventude e na velhice.

As obras juvenis, como as três sonatas (em Fá Sustenido Maior, Dó Maior e Fá Menor), são vigorosas e apaixonadas, superabundantes em termos temáticos. Música orquestral. Brahms levou relativamente um longo tempo para compor suas obras orquestrais: apenas na sua fase madura é que o gênero é explorado em peças de fôlego. Sua primeira obra-prima no campo é o majestoso Concerto para Piano n.º 1, que tem um caráter quase de sinfonia. As duas serenatas, opus 11 e 16, são bem mais leves e têm um sabor clássico.


Richard Georg Straus

Richard Georg Straus (1864-1949) foi um compositor e maestro alemão. É considerado como um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX. É conhecido por suas óperas, sobretudo Der Rosenkavalier e Salomé por suas lieder, especialmente Quatro Últimas Canções (Vier letzte Lieder), por seus poemas sinfônicos, como Till Eulenspiegels lustige Streiche, Also sprach Zarathustra, Morte e Transfiguração (Tod und Verklärung).

Uma Sinfonia Alpina (Eine Alpensinfonie) e grandes obras orquestrais, como Metamorphosen, geralmente interpretada como uma meditação sobre a bestialidade da guerra - diante da Alemanha devastada pela guerra, da destruição de Munique e de lugares muito caros ao compositor, como a Ópera da sua cidade, onde ele atuara como principal maestro, entre 1894 e 1896. Straus se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner.


Ludwig Van Beethoven

Seu gênero era a transição do classicismo para o romantismo. A importância de Beethoven transcende em muito questões puramente estéticas ou técnicas referentes às composições. É no seio das relações do meio musical que o compositor crava sua mais definitiva contribuição. Foram nas primeiras décadas do século XIX. Como um profeta, estabelece novas leis que são o fundamento das práticas de funcionamento deste campo, tornando-se referência nas práticas sociais de seus integrantes. Como o sociólogo nos mostra, a invenção do artista moderno, aquele indiferente às objeções políticas e morais e que conhece como norma de conduta somente as leis internas do seu campo, encontrou na construção da personagem de Beethoven seu paradigma.

É profundamente difundida a imagem beethoveniana do artista independente, revolucionário, genial e intempestivo. Essa imagem surge como uma referência sagrada aos objetivos e comportamentos do músico no século XIX. Ser compositor é buscar agir artisticamente como Beethoven, ser um músico consagrado é autoproclamar-se seu herdeiro. Compositores de correntes tão opostas quanto Brahms ou Wagner duelarão pela legitimidade de sua obra tendo como argumento Beethoven e, mais importante: jogados à livre concorrência estabelecida num campo onde a luta pela legitimidade e reconhecimento é disputada pelos membros internos do campo com suas instituições consagradoras (salas de ópera e concerto, críticos musicais, estetas...), irão duelar por sua concepção do que é Beethoven e, por conta disto, o que é arte.

Esta luta por emancipar o artista de suas necessidades mundanas encontra em Beethoven um porta-voz. Se antes era natural o músico se submeter às práticas e necessidades mundanas, progressivamente vai se transformando num peso, numa mancha para a vida do artista. Basta lembrar como exemplo que o capítulo das memórias de Berlioz, no qual ele narra que em parte a necessidade financeira o levou à carreira jornalística, possui um título em tom trágico e lamentoso: "Fatalidade. Tornei-me crítico". Este foi o trunfo de Beethoven. Mesmo que outros compositores antes dele tivessem internamente a noção de sua própria "genialidade" e alimentassem internamente o desejo de um reconhecimento da sua arte enquanto arte e da sua importância social superior, nada puderam fazer em um mundo dominado por outras ideologias. Norbert Elias, em sua breve e inacabada biografia social de Mozart, mostra como essa questão foi o centro de sua tragédia pessoal.

Afinal, como lembra Bourdieu, "práticas regular e duradouramente isentas das sujeições indiretas dos poderes temporais são possíveis apenas se podem encontrar seu princípio não nas inclinações oscilantes do humor ou nas revoluções voluntárias da moralidade, mas na própria necessidade de um universo social que tem por lei fundamental a independência com relação aos poderes econômicos e políticos", somente se a lei específica que constitui a ordem artística "encontrar-se instituído a um só tempo nas estruturas objetivas de um universo socialmente regulado e nas estruturas mentais daqueles que o habitam" (1996, p. 78). Sem essa condição, Beethoven não atingiria o que atingiu.

Alimentando um campo em busca de uma profecia que o sustente e sendo alimentado por ele, Beethoven pôde assumir o papel central na cultura musical moderna. À parte as capacidades inerentes que possuía, foi necessário a construção ideológica da sua figura num momento crucial da cultura e da história social como um todo. A história da humanidade, felizmente, está cheia de grandes compositores. Alguns produziram muito, alguns nem tanto, mas todos enriqueceram nossas vidas com sua maravilhosa música. De Bach a Strauss, do piano ao violino, da ópera ao hino religioso – suas composições comoveram o mundo.


Composições Clássicas Mais Influentes no Mundo

· Bach


· Brahms


· Beethoven


· Boccherini


· Chopin


· Dvořák


· Gershwin


· Grieg


· Handel


· Mozart


· Mascagni


· Morricone


· Des Prez


· De Falla


· Offenbach


· Ponchielli


· Paganini


· Respighi


· Rachmaninoff


· Prokofiev


· Schubert


· Verdi (Rigoletto)


· Strauss

segunda-feira, 15 de julho de 2019

EVOLUÇÃO DAS MÍDIAS MUSICAIS


O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações. O disco de 78 rotações ou 78 rpm era uma chapa, geralmente de cor negra, empregue no registo de áudio (músicas, discursos, efeitos sonoros, pista sonora de filmes, etc.). Em geral, foram muito utilizados na primeira metade do século XX.

Sua criação é atribuída a Émile Berliner, alemão, na década de 1870, e só passou a ser comercializada em 1895. Berliner divergia de Thomas Edison em relação ao formato a ser adotado para armazenar a gravação sonora, invento ainda recente. Edison apostou nos cilindros de cera, de duração de 1 a 4 minutos, que possuíam menor ruído, porém de menor alcance sonoro (que deixaram de ser produzidos em 1912).



Em um primeiro momento a invenção de Berliner foi encampada por uma famosa empresa alemã de brinquedos, que o vendia como tal, junto com um gramofone de dimensões reduzidas. No final da década de 1890, Berliner criava a Gramophone Company, existente ainda hoje com o nome de EMI (Electric and Music Industries), importante selo no mercado mundial da música.

A velocidade e o formato, porém não estavam ainda definidos. Havia discos de 76, 79, 80 rotações, e os tamanhos variavam de 15, 17, 20, 25 a 30 cm. Tal divergência advinha dos diferentes métodos e técnicas de gravação desenvolvidas pelas primeiras marcas, ainda no início do século XX.

As chapas de cera eram mais fáceis de manusear e, principalmente, de fabricar. Assim, a fabricação dos fonógrafos foi intensificada, o que resultou na popularização dos discos e dos aparelhos. Com isso, aumentou a busca por músicos, cantores, compositores e artistas para que apresentassem novidades e movimentassem essa indústria do entretenimento, que começava a crescer assustadoramente.


No início da década de 20, a indústria fonográfica movimentou grandes somas de dinheiro e dava vida aos primeiros ídolos da música popular. Até então, o que rolava nos "tocas discos" da época, eram os pesados Bolachões de 78 rotações, onde eram gravadas apenas duas faixas por disco, ou seja, duas únicas tentativas de atingir as paradas de sucesso.

No lado A, era gravada a música que os donos das fábricas de disco acreditavam ser de maior apelo musical e, que consequentemente, seriam as mais executadas em todas as rádios. No entanto, muitas vezes, a faixa que virava hit-parade era a do lado B. E quando nenhuma das duas emplacava, era o fim, e o disco saía logo de circulação.

Nessa época, muitas vezes, o dono da gravadora ou da fábrica de discos fazia o papel de "produtor musical". E como em todo negócio onde os custos de produção são relativamente baixos e a margem de lucro bastante elevada, a palavra mágica era "vender".

Em meados dos anos 20, com o advento das gravações elétricas, a qualidade das gravações melhorou muito. A partir daí, até a década de 40, apesar de algumas crises, o mercado cresceu e transformou-se, junto com o fenômeno das transmissões radiofônicas, num dos pontos fundamentais para a consolidação da indústria do entretenimento.


O grande problema que mudou, mais uma vez, a trajetória do disco, veio com a Segunda Guerra Mundial, onde o racionamento de cera, matéria-prima indispensável na fabricação do disco, resultou na diminuição da produção e na necessidade urgente de se buscar um substituto à altura. Assim, surge o Vinil, como uma alternativa prática, barata e que resultava em um produto de características mais flexíveis e dinâmicas. Estavam extintas as placas de cera.

O advento do disco de vinil promoveu uma grande revolução na história da gravação: nascia o LONG-PLAY, ou simplesmente, nosso velho e querido LP. Girando em uma velocidade angular de 33.1/3 rpm, ao invés das 78rpm das chapas de cera, o LP multiplicou por quatro o tempo de duração de um disco. Normalmente, são gravadas seis músicas de cada lado e, quase sempre, vem com uma capa impressa em papel cartão.

Desenvolvido por Peter Goldmark, o vinil micro sulcado de longa duração, foi apresentado para o mercado pela Gravadora Columbia em junho de 1948. Uns toca discos com uma plataforma giratória, com um braço ultraleve e agulha fono-captora de safira acompanhou esse lançamento, transformando os primeiros discos em produtos eficientes e de grande qualidade.

Assim, a trajetória do disco passou pelas tentativas de Edison em produzir um disco que tocasse por mais de quatro ou cinco minutos. Em 1927, Edison conseguiu essa proeza através de um sulco fino e uma minúscula agulha de diamante para reproduzir mais de 22 minutos de cada lado, nos grossos bolachões de 78rpm.


Vitor, em 1932-33, reduziu a velocidade para 33.1/3rpm, usando um sulco ainda mais fino e extremamente preciso. No entanto, a grande crise econômica e os braços de toca-discos muito pesados conspiraram para assegurar o fracasso dos bolachões de 78 rotações.

Em 1948, com o amplo uso do plástico, o LP atinge o topo do mercado fonográfico, reinando absoluto por mais de 40 anos. Para o artista popular, isso significou a possibilidade de gravar discos que não fossem apenas uma tentativa desesperada de atingir as paradas de sucesso. Da mesma forma, os compositores ficaram mais tranquilos para criar suas obras, podendo, inclusive, agrupá-las, tematicamente.

Os primeiros LPs, geralmente, continham coletâneas de gravações já editadas em discos de 78rpm. No entanto, essa tecnologia proporcionava muito mais do que apenas agrupar, no mesmo disco, um punhado de sucessos.

Vinil


Material durável e de custo muito baixo, com o qual eram feitos os discos. Foi introduzido no mercado com o lançamento dos discos de 45rpm e dos LP´s, em 1949. Alguns discos, embora sendo considerados de vinil, eram de poliestireno (polyestirene), um tipo mais econômico de material que perdia a qualidade de reprodução após ser utilizado algumas vezes.

Vinil Colorido


Em geral, os discos de vinil eram pretos. Como recurso promocional, alguns gravadores lançaram o vinil colorido, especialmente, no segmento de discos infantis. Os discos de vinil colorido, hoje, são bastante disputados entre colecionadores, por serem considerados uma raridade.

Lado A

Os melhores "hits" do artista aparecem no Lado A dos discos. Ocasionalmente, um sucesso do lado B surpreende e emplaca mais do que os do lado A. Isso aconteceu com " I Wanna Be Your Man", do Álbum "Stoned", dos Rolling Stones, considerado uma raridade entre os colecionadores.

Lado B

É o lado destinado às músicas de menor sucesso do disco e, acabou virando sinônimo de músicas sem muita importância. No entanto, é capaz de surpreender.

Rótulos

Os primeiros rótulos de papel surgiram em 1900, nos produtos da Consolidate Talkin Machine Company, precursora da Victor, Filadélfia. Os discos de 7 polegadas, então, receberam um rótulo com o título " Improved Gramophone Record" e eram impressos em preto e ouro.

"O disco de vinil, em 1998, completou 50 anos. Em 1992, com o advento do CD, foi decretada a morte dos LP´s, que, ao contrário do que se pensa, continuam muito vivos, nas prateleiras dos colecionadores e no coração daqueles que se consideram "loucos por vinil".

O disco de 78 rotações teve ainda uma sobrevida de alguns anos. Nos Estados Unidos, sua produção encerrou-se em 1957 e no Brasil, os últimos foram produzidos em 1964. Já em alguns países africanos como Nigéria e Gana, ou ainda Índia, Colômbia, Guatemala e na extinta União Soviética, o formato continuou sendo utilizado até o início da década de 1970.

O material utilizado em seu fabrico era, em geral, a goma-laca, - os mais antigos eram feitos de ebonite - que dava uma característica rija, vítrea e extremamente frágil ao formato. Eram executados inicialmente nos gramofones e, posteriormente, nos toca-discos eléctricos. Até 1948 era o único meio de armazenamento de áudio, quando foi inventado o LP, mais resistente, flexível, e com maior tempo de duração.



A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX. No Brasil, os LP em escala comercial foram comercializados até meados de 2001. Com o fim da venda comercial dos discos de vinil, alguns audiófilos preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD e é curioso que a FNAC e outras lojas da especialidade ainda têm uma pequena seção com discos em vinil que são ainda hoje editadas por alguns (muito poucos) artistas/bandas.

Fita Cassete


A fita cassete ou compact cassete é um padrão de fita para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais. 

O áudio cassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram incorporados ao longo do tempo que tornaram a qualidade bastante razoável como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (dolby, dnr) para redução de ruídos. 

Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.


CD

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos Compact Discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CD, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup. Surgiu assim a banalização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas, e os discos que podem ser "reescritos" (CD-RW).



A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos/das disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam.

Como exemplo, a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares. Certamente várias músicas foram gravadas durante o processo de criação do compact disc (CD), mas o primeiro CD gravado em escala industrial foi uma seleção de valsas de Chopin interpretadas pelo pianista chileno (naturalizado americano) Claudio Arrau. Isso aconteceu em 17 de agosto de 1982, em Hannover (Alemanha), onde ficava a sede da gravadora Polygram, subsidiária da Philips, que, depois de alguns anos pensando em uma nova tecnologia de gravação, uniu esforços à Sony, que também queimava os neurônios dos seus criadores com a mesma finalidade.



DVD


No início de 1990 dois tipos de discos-ópticos de alta capacidade estavam em desenvolvimento: um era o Multimídia Compact Disc (MMCD), liderado pela Philips e Sony, e o outro era o Super Density Disc (SD), patrocinado pela Toshiba, Time-Warner, Matsushita Electric (Panasonic), Hitachi, Mitsubishi, Pioneer, Thomson e JVC. O presidente da IBM, ou Gerstner, tinha a proposta de unir os dois sistemas, evitando a repetição dos problemas da década de 1980, com os videocassetes dos formatos VHS e Betamax. Philips e Sony abandonaram o formato MMCD e concordaram o formato da Toshiba com duas modificações referentes a tecnologia implicada.

A primeira foi a geometria que permitisse o "push-pull" (pular) das faixas (assim como no CD, você pula de uma música para outra, já no videocassete você não tem como fazer isso rapidamente), que era uma tecnologia conjunta da Philips-Sony. A segunda era adoção do sistema Philips EFMPlus. O EFMPlus, foi criado por Kees A. Schouhamer Immink, que também criou o EFM: é 6% menos eficiente que o sistema SD da Toshiba, o que resultou numa capacidade de 4,7GB ao invés dos originais 5GB do SD. A grande vantagem do EFMPlus é sua grande resiliência e resistência a intempéries tais como arranhões e impressões digitais.

O resultado foi o DVD 1.5, anunciado ao público em 1995 e terminado em setembro de 1996. Em maio de 1997, o Consórcio DVD mudou para Fórum DVD, que é aberto a todas as companhias (não somente a Philips, Sony e Toshiba). Os primeiros DVD Player (leitores de DVD) e discos estavam disponíveis em Novembro de 1996 no Japão, Março de 1997 nos Estados Unidos, 1998 na Europa e 1999 na Austrália. No Brasil a tecnologia começou a ganhar força em 2002 e 2003. O primeiro filme em DVD lançado nos Estados Unidos foi o Twister em 1996.

O filme foi um teste para o Surround Sound 2.1. No Brasil, o primeiro DVD de filme foi Era uma vez na América, da FlashStar lançado em 1998. Em 1999 o preço dos DVD Players baixou para US$300 (dólares). A rede de supermercados Wal-Mart começou a vender DVD Players mesmo tendo pouca procura em comparação com os vídeos VHS, mas logo outras lojas seguiram o Wal-Mart e o DVD rapidamente se tornou popular nos Estados Unidos. Devido à desvalorização da moeda brasileira em relação aos dólares e à demora na decisão sobre a região a ser adotada no Brasil, bem como outros fatores, o DVD só se popularizou no Brasil em 2003, tomando quase 80% do mercado de vídeos. Um atraso de quase um ano, segundo fabricantes do setor.

MP3


Início de 1970: O Prof. Dieter Seitzer da Universidade Erlangen-Nuremberg na Alemanha depara-se com o problema de transmitir fala em alta qualidade através de linhas telefônicas. Ele inicia então um grupo de pesquisa em codificação de áudio.

Fim de 1970: Em virtude do surgimento do ISDN (Integrated Service Digital Network) e cabos de fibra óptica para telecomunicações, melhorar a codificação de voz pareceu pouco importante, então o Prof. Seitzer iniciou a pesquisa em codificação de sinais de música.

1979: O grupo do Prof. Seitzer desenvolveu o primeiro processador de sinais digitais capaz de realizar a compressão de áudio. Um dos estudantes, Karlheinz Brandenburg, começou a implementar princípios da psicoacústica na codificação de áudio.

1987: A Universidade Erlangen-Nuremberg realizou uma parceria com o Instituto Fraunhofer.

1988: Estabeleceu-se o MPEG (Moving Picture Experts Group), grupo de trabalho da ISO (International Organization for Standardization) responsável por desenvolver padrões para a compressão de áudio e vídeo digitais.

1989: Brandenbeurg finalizou sua tese de doutorado onde apresentava o algoritmo OCF (Optimum Coding in the Frequency Domain). Tal codec possuía várias características da atual tecnologia MP3 e era um sistema de tempo real.


1991: Melhoras no algoritmo OCF somadas a contribuições da Universidade de Hannover, dentre outras, produziram um novo codec de áudio chamado ASPEC (Adaptative Spectral Perceptual Entropy Coding).

O ASPEC foi um dos 14 trabalhos enviados para a ISO como proposta de codificação de áudio. Após testes rigorosos, a ISO sugeriu que a codificação de áudio apresentasse 3 abordagens em escala de complexidade e eficiência: Layer 1 e Layer 2, mais simples, baseadas em um outro codec enviado à ISO, o MUSICAN, Layer 3, de alta eficiência e maior complexidade, baseada no ASPEC. O ASPEC evolui então para o codec MP3 - MPEG-1 Layer 3.

1995: Os pesquisadores de Fraunhofer votaram ' .mp3 ' como a extensão de arquivos MPEG Layer 3. Disponibilizou-se o codec do Layer 3 como shareware.

1997: Michael Robertson constrói o site 'mp3.com', onde disponibiliza informações e tudo mais relacionado à tecnologia MP3.

1998: Surgem os primeiros players portáteis de MP3, usando memória flash.

2000: Surgem no mercado dos EUA CD players com funcionalidades de mp3.

2006: Na Alemanha, MP3 gera mais de 10000 postos de trabalho e aproximadamente 300 milhões de euros de impostos. Os alemães gastam em média 1,5 bilhões de euros em MP3 players e produtos relacionados. Após a grandiosa fama na Internet, o MP3 causou grande revolução no mundo do entretenimento.


Assim como o LP de vinil, o cassete de áudio e o CD, o MP3 se fortaleceu como um popular meio de distribuição de canções. A questão chave para entender todo o sucesso do MP3 se baseia no fato de que, antes dele ser desenvolvido, uma música no computador era armazenada no formato WAV, que é o formato padrão para arquivo de som em PCs, chegando a ocupar dezenas de megabytes em disco. 

Na média, um minuto de música corresponde a 10 MB para uma gravação de som de 16 bits estéreo com 44,1 KHz, o que resulta numa grande complicação a distribuição de músicas por computadores, principalmente pela Internet. Com o surgimento do MP3 essa história mudou, pois, o formato permite armazenar músicas no computador sem ocupar muito espaço e sem tirar a qualidade sonora das canções. 

Geralmente, um minuto de música corresponde a cerca de 1 MB em MP3. O MP3 (MPEG-1/2 Áudio Layer 3) foi um dos primeiros tipos de arquivos a comprimir áudio com perda de dados, com eficiência, de forma quase imperceptível ao ouvido humano. Ao se popularizar, o formato MP3 deixou consequentemente a indústria fonográfica preocupada com seus lucros. O MP3 alcançou um sucesso tão grande que, quando as gravadoras se deram conta, o formato já estava presente em milhões de computadores em todo o mundo.

Pendrive (Memória Flash)


Embora não tenha sido criado com o intuito de ser um repositório de canções, a popularização de eletrônicos com portas USB, como PCs, TVs notebooks e aparelhos de som – inclusive automotivos –, deu aos pendrives mais uma utilidade: ser um dispositivo para o armazenamento de músicas.

As memórias flash USB começaram a ser vendidas em 2000 (tendo suas patentes registradas em 1999 pela empresa israelense M-Systems) e ofereciam míseros 8 MB de espaço para guardar dados – mesmo assim esse espaço era cinco vezes maior do que o dos disquetes. 

Essa limitação inicial foi um dos principais motivos por essa mídia demorar muitos anos para ser adotado como equipamento para salvar canções. Atualmente, presenciamos a terceira geração dessa tecnologia, que disponibiliza modelos muito mais velozes e “espaçosos”.

Cartão de Memória MicroSD


Variação desses primórdios da memória flash, o padrão microSD de cartões de memória foi usado inicialmente em celulares.

Mas as suas medidas reduzidas e enorme espaço de armazenamento logo foram adotadas por outros tipos de aparelhos eletrônicos – incluindo GPS, som automotivo e câmeras digitais.

Quando anunciados em 2005, os cartões dessa categoria tinham no máximo 128 MB.

Streaming


O streaming no formato que o conhecemos tomou forma no final da década de 80 e começou a se desenvolver nos anos 90, sendo que a primeira rádio online surgiu em 1994. Contudo, a infraestrutura precária e a baixa disseminação da internet nesse período fizeram que esse tipo de mídia demorasse para se popularizar. 

Há aproximadamente três ou quatro anos é que o streaming ganhou força. Atualmente, existem inúmeros serviços em que você pode escutar música sem baixar nada, quando e onde estiverem. Mais do que isso, você já pode assistir a filmes completos em alta definição diretamente do seu PC sem fazer o download de nenhum arquivo.


Do Analógico ao Digital: a música nasceu, cresceu e apareceu!




Poucas coisas se beneficiaram tanto da evolução da tecnologia e do formato digital como a música e a forma de ouvir e “consumir” suas vertentes. Dos primeiros tambores rupestres às orquestras, foram milhares de anos evoluindo na forma de conceber, escrever, tocar e distribuir a música.

Como ainda não se podia registrar fisicamente a música, o silêncio, a memória e os sentidos eram aliados fiéis no “consumo” dessa arte, já que estar presente no momento da execução era a única possibilidade de ouvir determinada música.

O começo: mecânico e analógico

Várias formas artesanais de reprodução de música foram inventadas ao longo dos séculos. O órgão hidro alimentado dos irmãos Banu Musa (início do século IX), os realejos (século XV), os relógios musicais (1598), as pianolas (1805) e as caixas de música (1815).

Todas estas máquinas reproduziam músicas pré-programada, mas não podiam tocar sons de forma arbitrária, não podiam gravar uma execução ao vivo e eram limitados pelo seu tamanho físico.

O primeiro aparelho com capacidade para gravar sons mecanicamente foi o fonautógrafo, desenvolvido em 1857 por Edouard-Leon Scott, no entanto não era capaz de reproduzir os sons gravados.

Essa “máquina” inaugura um período conhecido como “acústico mecânico”. Dez anos depois, Emile Berliner inventou o Gramofone e com ele a primeira forma do que conhecemos como “disco”, feito de goma laca importada da Ásia, era caro, pesado e muito frágil.

Em 1928, Fritz Pfleumer inventa o registro de áudio em fita magnética, revolucionando os métodos de gravação em estúdio, já que as fitas eram maleáveis e podiam ser cortadas e editadas, criando novas técnicas de manipulação sonora.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

COMO É O PROCESSO DE COMPOSIÇÃO MUSICAL? E COMO FUNCIONA O DIREITO AUTORAL


Definição

* Uma composição musical ou peça musical é uma peça original de música feita para repetidas execuções (em oposição à música de improvisação, em que cada performance é única).

* A música pode ser preservada na memória ou através de um sistema de escrita e/ou anotação.

* As composições podem ser feitas para a voz humana, geralmente contendo letras, assim como para instrumentos musicais.

* Composição musical pode também significar o processo pelo qual uma peça se origina e a disciplina acadêmica que estuda seus métodos e técnicas.

* Quem executa este trabalho é chamado de compositor.

* Ao realizar a composição, ele deve ter conhecimento da teoria musical e das características do gênero musical para o qual a música está sendo composta.

* Essa escolha determina, entre outras coisas, o ritmo, a instrumentação utilizada e a duração da composição.

* A composição pode ser publicada na forma de partitura ou em algum outro método de notação, como a letra com cifras ou tablaturas.

* Existem editoras especializadas em música que publicam e controlam os direitos autorais da composição.

* Uma das etapas importantes do processo de composição é a realização do arranjo musical, ou seja, a divisão da música em partes a serem executadas por cada um dos instrumentos e vozes.

* Muitas vezes, é o próprio compositor que executa esse arranjo.

* Compositores de música clássica, por exemplo, são responsáveis por todas as etapas da composição, arranjo e, em muitos casos, pela primeira execução das suas composições.

* Em outros casos, o arranjo é realizado por um músico especializado, o arranjador.

* Quando um sistema de notação não é utilizado, a composição é transmitida por repetição e memorização.

* Esse é o método usado na maior parte das canções tradicionais, como, por exemplo, canções folclóricas, músicas indígenas e cantigas de roda.

* Embora, muitas vezes, o compositor dessas canções não seja conhecido, elas são, ainda assim, composições musicais, e é possível transcrevê-las e preservá-las em partituras.

* Esse é um dos trabalhos da etnografia.

* Vale observar que uma composição musical pode ser registrada e transmitida através da gravação direta do som, sem passar por nenhuma etapa de registro gráfico das instituições.


Direitos Autorais

O registro da propriedade intelectual, entre eles o registro de música, é importante para salvaguardar o autor de eventual uso indevido de sua obra.

Pois é uma prova de propriedade intelectual que pode ser usada inclusive em disputas judiciais, pode ser feito on line através de sites especializados.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

REGISTRO VOCAL, CANTOR, ONDE ESTUDAR MÚSICA, O QUE É CANTO?


Um registro vocal é uma série especial de sons, produzidos no mesmo padrão vibratório das pregas vocais e que possuem a mesma qualidade. Esses registros são originários da laringe e ocorrem porque as pregas vocais são capazes de produzir vários padrões vibratórios diferentes.

Cada um destes padrões vibratórios aparece dentro de uma extensão de alturas e produz sons de determinada característica. O termo "registro" pode ser um pouco confuso, uma vez que engloba vários aspectos da voz humana e pode ser usado para se referir a qualquer um dos seguintes aspectos:

* Uma determinada parte da extensão vocal, como os registros grave, médio e agudo.

* Uma região de ressonância, tal como a "voz de peito" ou a "voz de cabeça".

* Um processo fonatório ou processo de produção de um som vocal pela vibração das pregas vocais que por sua vez é modificado pela ressonância do trato vocal.

* Um determinado timbre ou "cor" da voz.

*Uma região da voz definida por “notas de passagem” (passaggio).

Tenor: A voz do Tenor é a mais aguda produzida por um homem sem o recurso do falsete (tom mais agudo masculino e não natural, onde de forma controlada o homem alcança notas mais altas). 

* Exemplos: Andre Matos, Agnaldo Rayol, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, José Carreras, Andrea Bocelli, Freddie Mercury, Ricky Martin, Robert Plant, Jon Bon Jovi, Axl Rose, Steve Tyler, Bono Vox, Usher, Paul McCartney, Adam Lambertentre muitos outros.

Barítono: A voz do Barítono é mediana, está entre as vozes do Tenor e do Baixo. É uma voz grave e aveludada se comparada com a dos tenores, porém com menos recursos e agilidade. 

Michael BubléMichael Hutchence (INXS), Michel TelóPaulo MiklosPadre Fábio de MeloRick AstleyRogério FlausinoTill Lindemann (Rammstein), Tim MaiaTiziano Ferro.

Baixo: Quem tem esse tipo de voz apresenta tons graves raros e pouco encontrados. Com menor alcance vocal, a voz se apoia na caixa torácica produzindo diversas e profundas sonoridades.

* Exemplos: Avi Kaplan, Arnaldo Antunes, Tião Carreiro, Zé Ramalho

Soprano: Essa é a voz feminina com maior alcance vocal e mais aguda.

* Exemplos: Diana Damrau, Montserrat Caballé, Maria Callas, Sarah Brightman, Tarja, Cyndi Lauper, Kate Bush

Meio-Soprano: É a voz feminina mais encontrada, como o próprio nome sugere, é uma voz intermediária entre o Soprano e o Contralto. Sendo mais encorpada, mas ainda com um bom alcance de notas.

* Exemplos: Demi Lovato, Enya

Contralto: Esse tipo de voz é mais baixo e mais robusto. Pode ser difícil encontrar esse tipo de voz. Ela tem menor alcance, mas maior soa quase como um tom masculino com amplitude de registro.

* Exemplos: AlcioneAna CarolinaBeth Carvalho,Cássia EllerDolores DuranElizeth CardosoElza SoaresIvete SangaloMaria BethâniaMaria GadúMaria RitaMarília MendonçaMart'náliaMaysaNana CaymmiNegra Li, Nora Ney PittySandra de SáZélia Duncan


Timbre Musical

O Timbre é uma característica sonora que ajuda a distinguir sons com a mesma frequência, ou seja, no mesmo ritmo e tom, por exemplo, mas com algo que diferencie esse som, no caso o timbre.

Extensão Vocal

Extensão vocal é a capacidade de uma pessoa em alcançar notas graves e agudas, tons altos e baixos, estando em seus limites e os ultrapassando com artifícios vocais.

Harmonia Musical

A harmonia se dá quando vários sons, sejam vozes ou instrumentos se encontram de forma uniforme e que agradem aos ouvidos, formando assim a harmonia musical.

Tessitura

É um grupo de notas que uma pessoa consegue emitir com conforto, sem demonstrar dificuldades e que soa com boa qualidade. Funciona como uma medida de extensão de voz.

Quais os fatores que interferem no tipo de voz?

A estrutura física é um fator que muito interfere no seu tipo de voz, assim como as suas características anatômicas, sua forma como pratica a respiração e todo o conjunto que caracterizam a emissão vocal além da sua personalidade que traduz a sua forma de se relacionar com o mundo, porque te mostra para o mundo exatamente como você é. Timbre, altura e Intensidade.

Quais são as qualidades da voz?

Timbre, altura e Intensidade.

Qual parte do corpo é responsável pela altura da voz?

A altura da voz é proporcionada pela vibração das cordas vocais.

Como se dá a intensidade da voz?

Pela força da expiração ela acontece no aparelho respiratório.


Cantor – (Definição)

Um cantor é uma pessoa que leva as pessoas a cantar, ou às vezes em oração. Na adoração cristã formal, um cantor é uma pessoa que canta versos soltos ou passagens às quais o coro ou congregação responde.

No judaísmo, um cantor é aquele que canta e lidera as pessoas em oração em um serviço religioso judaico, e pode ser chamado de hazzan. Um termo similar é preceptor, definido como um líder do canto de um coro ou congregação.

Tipos Específicos de Cantor

* Cantor (Cristianismo), um oficial eclesiástico que lidera a música litúrgica em vários ramos da igreja cristã.

* Domestikos, líder do coro certo (Igreja Ortodoxa).

* Lampadários, líder do coro esquerdo (Igreja Ortodoxa).

* Hazzan (Judaísmo), um cantor e / ou músico. O judaísmo ortodoxo só permite homens, enquanto os outros ramos permitem mulheres.


27 de Setembro - Dia do Cantor

Quem canta seus males espanta, já diz o ditado popular. Além de espantar os males, é capaz de reunir multidões. E é por isso que o cantor faz tanto sucesso: no uso de sua bela voz, diverte o público e ajuda a trazer a lembrança momentos, pessoas, lugares.

Alguns comemoram o dia do cantor no dia 13 de julho, outros consideram o dia 27 de setembro. Mas para o vocalista isso não importa: o que vale é celebrar, cantar. Na música, um cantor, ou vocalista, é o músico que canta, ou seja, usa a voz como seu instrumento musical.

Um cantor principal, ou solista, é aquele que canta a voz primária de uma música, enquanto o cantor de apoio (ou, o grupo coral) canta a voz de apoio (ou, à parte do canto coral) de uma música.


Onde Estudar Música?

A música, há muito tempo é reconhecida como uma forma de expressão universal. Na educação ela tem sido mencionada como ferramenta pedagógica de grande importância para o desenvolvimento motor e afetivo.

O ser humano, em seu processo de evolução, buscou diferentes formas de manifestar seus sentimentos, comunicar e expressar suas emoções. Para Silva (2010), as múltiplas formas de linguagem foram propulsoras dessa evolução.

A música, que é uma forma de linguagem, é uma manifestação de arte que se faz presente em vários momentos da vida e exerce um papel importante na formação do ser humano desde a infância.

Por meio da linguagem musical é possível desenvolver a linguagem oral, as artes corporais e a afetividade.

Estrutura Curricular

* Bacharelado em Música – Habilitação em Canto e Arte Lírica / Ribeirão Preto

Bacharelado em Música – Habilitação em Instrumento / Ribeirão Preto

Bacharelado em Música – Habilitação em Canto e Arte Lírica / São Paulo

Bacharelado em Música – Habilitação em Composição / São Paulo

Bacharelado em Música – Habilitação em Instrumento / São Paulo

Bacharelado em Música – Habilitação em Regência / São Paulo

Licenciatura em Música / São Paulo

Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Música / Ribeirão Preto

Quais Faculdades Que Oferecem o Curso em São Paulo?

* USP

* FMU

* Belas Artes

* Celesiano

* Anhembi Morumbi

* Entre Outras

Institutos de Música

* Souza Lima

* EM&T Escola de Música e Tecnologia

* GTR

* EMESP

* Instituto Bacarelli

* Yamaha

* Entre Outros


O Que é Canto?

Canto é o ato de produzir sons musicais utilizando a voz, variando a altura de acordo com a melodia e o ritmo. Aquele que executa o canto ou, simplesmente, canta, é chamado de cantor (ou cantora). O cantor que está à frente de uma banda de música popular é, comumente, chamado de vocalista.

Os cantores apresentam músicas, que podem ser cantadas com acompanhamento de instrumentos musicais ou a capela (somente voz). O canto pode ser praticado “solo” ou em duetos, trios, quartetos etc. Pode também ser praticado em grupo, como num coro em uníssono ou composto por diferentes naipes.

Em muitos aspectos, o canto é uma forma de fala “sustentada”. Pode ser formal ou informal, arranjado ou improvisado. Pode ser praticado por lazer, por ritual, na prática educacional ou profissionalmente. A excelência no canto requer tempo, dedicação, instrução e prática regular.

Nesse caso, a voz fica mais clara, forte e maleável. Os cantores profissionais, normalmente, constroem suas carreiras num gênero específico, como erudito ou popular. Ensaiam, constantemente, com professores de canto, pianistas repassadores, “coaches” e regentes, ao longo da carreira.

Em seu aspecto físico, o canto tem uma técnica bem definida que depende do uso dos pulmões, que agem como uma fonte de ar; do diafragma, que age como um fole; da laringe, que atua como um instrumento de palheta ou vibrador; do tórax e cavidades da cabeça, que têm a função de um amplificador, como um tubo num instrumento de sopro; e da língua, que, juntamente com o palato, dentes e lábios, articulam e impõem consoantes e vogais ao som amplificado.

Embora estes quatro mecanismos funcionem de forma independente, são, no entanto, coordenados no estabelecimento de uma técnica vocal e são feitos para interagir uns sobre os outros. Cantores também podem aprender a projetar o som de maneira que ele ressoe melhor dentro do trato vocal. Isto é conhecido como ressonância.

Outra grande influência na produção da voz cantada é a função da laringe que pode ser modificada de diferentes maneiras para produzir sons diferentes. Estes diferentes tipos da função laríngea são descritos como diferentes tipos de registros vocais.